O Afocefe enfatizou que a intenção do estudo é propor uma nova perspectiva para o Estado e não o questionamento das atuações do Governo. ''Queremos um novo modelo, com a utilização da fiscalização ostensiva como forma de aumentar a percepção de risco dos contribuintes buscando os processos de sonegação na sua origem'', disse De Martini.
O Afocefe manifestou a necessidade da imediata nomeação de Técnicos Tributários e Auditores Fiscais aprovados no concurso realizado em 2014. A implementação de políticas de fiscalização passa invariavelmente pelo reforço dos quadros funcionais.
O Estado hoje perde valores expressivos que passam a compor uma dívida ativa incobrável, quando a constatação da sonegação ocorre tardiamente.
O secretário se mostrou sensível à proposta do Afocefe e elogiou a ação propositiva da entidade. Biolchi se comprometeu a considerar a proposta como alternativa de Governo.
Em encontro na Casa Civil, o vice-governador, José Paulo Cairoli, já conhecedor dos estudos e propostas do Sindicato, corroborou com as ideias que vem sendo expostas aos gestores estaduais. ''O Rio Grande do Sul pode ser protagonista nacional'', reforçou De Martini.
O vice-governador falou da necessidade da implementação do processo de fiscalização ostensiva, salientando que esta é, inclusive, uma medida apoiada pela sociedade.
Representando o Afocefe, além do presidente estiveram presentes o vice-presidente Gilberto da Silva, o secretário-geral, Niro Afonso Pieper e o diretor jurídico Ives Leite Lucas. A reunião contou ainda com a presença da sub chefe Jurídica da Casa Civil, Luciana Martins e do sub chefe Legislativo, César Kasper de Marsillac.