O dirigente do Afocefe afirmou que se o RS acompanhasse o crescimento dos estados da região Sul, como Santa Catarina e Paraná, o estado teria arrecadado a mais R$ 3,2 bilhões em 2014. ''O ICMS representa 92% da arrecadação total e mesmo com a aguda crise financeira, refletindo diretamente em toda a população e atingindo diretamente os servidores públicos com o parcelamento dos salários, não há uma só medida de combate à sonegação pelo Governo. É possível aprimorar as ações da Receita Estadual, para que sejam mais ágeis e efetivas'', afirmou.
O presidente do Afocefe lembrou ainda que os últimos escândalos de corrupção no Estado, envolvendo arroz, queijo, leite e pescado, todos foram denunciados pelo Sindicato dos Técnicos Tributários. ''O fisco tem que estar nas ruas para aumentar a sensação de risco e o Estado faz o inverso, promovendo o desmonte da fiscalização, com o fechamento de postos fiscais e turmas volantes. A forma mais rápida para alterar a realidade de dificuldade do tesouro estadual não é com o aumento da carga tributária, mas o aumento dos volumes arrecadados pelo combate à sonegação e a todas as formas de evasão fiscal'', apontou.
Também participou da reunião, o presidente Sindicato dos Servidores Públicos do Estado do Rio Grande do Sul (Sindsepe), Cláudio Augustin.