De Martini abordou as discussões que o Afocefe está mantendo com diversas entidades sobre a crise do Estado e o pensamento unânime das categorias da necessidade de combater a sonegação e o contrabando por meio de maior fiscalização para que o Estado possa retomar o caminho do desenvolvimento.
''A sonegação gera perdas de R$ 7 bilhões ao ano para o Estado. Só com o contrabando o Rio Grande do Sul perde R$ 500 milhões de ICMS por ano. Parece claro que o Estado deve reforçar a fiscalização para aumentar receita. Não é impor terror fiscal, mas fechar as portas para a sonegação'', apontou.
O presidente do Afocefe citou ainda o retorno positivo da operação do IPVA, realizada em um dia simultaneamente em oito municípios, com a fiscalização de 5 mil veículos. ''Em 48 horas, 65 mil veículos colocaram em dia o IPVA, gerando para o Estado receita de R$ 42 milhões entre multa, taxa e licenciamento'', afirmou, complementando que o IPVA representa 6% da arrecadação do Estado enquanto o ICMS representa 92%. ''A economia pulsa nas estradas e o Estado permite a criação de corredores de sonegação. A crise financeira pode ser superada por meio da fiscalização'', afirmou.