O governo José Ivo Sartori, que assumiu os destinos do Estado do Rio Grande do Sul, a partir de 1º de janeiro de 2015, com apoio de setores importantes do empresariado e da mídia gaúcha, elegeu o servidor público como o grande responsável pela crise financeira que atinge nosso Estado, culminando agora com a decisão de parcelar os salários dos servidores ativos e inativos do Poder Executivo e Pensionistas.
A União Gaúcha não desconhece a crise econômica que se instalou no país e, especialmente, no Rio Grande do Sul, mas não se conforma, entretanto, com a absoluta ausência de diálogo do Governo com os servidores públicos e com a falta de transparência em demonstrar a real situação financeira do Estado, sequer permitindo às categorias dos servidores públicos apontarem sugestões que auxiliem nas soluções, como ações no combate à sonegação fiscal, melhoria na gestão da coisa pública e nas concessões de incentivos fiscais, ao invés de trilhar pelo caminho do aumento de impostos, arroxo salarial e privatizações, que só aprofundam a crise.
A União Gaúcha reafirma à sociedade rio-grandense o propósito de continuar servindo à sociedade, alertando que as decisões do Governo do Estado não contribuem em nada para esse desiderato, além de expor, desnecessariamente, o Servidor Público.
Porto Alegre, agosto de 2015.
União Gaúcha em Defesa da Previdência Social e Pública
UNIÃO GAÚCHA