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É preciso dizer não à pirataria

12/05/2015

Artigo - Correio do Povo, 12 de maio de 2015

 Valdomiro Soares 

Centro de Porto Alegre, três horas da tarde.Uma mulher passeia pelas ruas do centro e encontra em uma loja uma bolsa de couro marrom. Letras pequenas, precariamente bordadas, evidenciam o problema: Louis Vuitton custando R$ 20, enquanto que em qualquer butique o mesmo modelo é facilmente encontrado  na faixa dos R$ v5 mil. A cena faz parte da paisagem da maioria das capitais brasileiras, mas esconde uma chaga social.

O exemplo de falsificação explícita estende-se por outras muitas marcas. Sejam de alto luxo ou não. Mas como combater a pirataria num país em que milhões de pessoas não têm emprego e migram para meios ilícitos para poderem ter um prato de comina na mesa?. pensando-se assim, pondera-se a pirataria. Porem, o atenuante perde força quando se analisam os prejuízos que a violação do direito de propriedade intelectual causam. O primeiro é a geração de mais desempregados, visto que a ilegalidade enfraquece as indústrias, que se veem obrigadas a cortar custos, entenda-se demitir pessoas.

O segundo atinge diretamente as áreas da saúde, educação, segurança e economia do país. Estima-se que a falsificação corroa cerca de 30% do PIB brasileiro, que gira próximos dos 500 bilhões de reais. menos dinheiro circulando leva governos a tomarem medidas extremas como aumento de impostos. Acaba-se entrando em um ciclo do qual é difícil sair. Mas não é só isso: em 90% dos casos, o inocente camelô serve de fachada para máfias oriundas do mundo todo. teme-se que o ''lucrativo'' negócio passe a receber apoio de outras desgraças da sociedade, como o tráfico de drogas, o contrabando. Não é difícil imaginar que a pirataria é a lavanderia perfeita para o dinheiro da droga.

Ações para combater essa praga são constantemente colocadas em prática, porém ainda sem a eficácia esperada. Antes de qualquer coisa, é preciso conscientizar as pessoas de que, por mais vantajoso que pareça, não vale a pena pagar poucos reais por um produto que custa muito dinheiro. É preciso mostrar tudo o que há por trás de qualquer grande grife vendida no camelô. Somente quando as pessoas souberem que ajudam o crime, que estimulam a ação de bandidos, o problema estará liquidado. Afinal, o alvo final de qualquer negócio, seja escuso ou não, é a população.

Empresário

 

 

 

(Fonte: Artigo - Correio do Povo, 12 de maio de 2015)

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