ÁREA RESTRITA    
Login    Senha   
Página Incial
Técnicos Tributários participam de assembleia conjunta dos servidores públicos
Em coletiva de imprensa, Afocefe apresenta proposta para Estado superar acrise
Afocefe apresenta ao presidente da Assembleia Legislativa estudo que aponta saída para crise
NEWSLETTER
Assine a newsletter do AFOCEFE Sindicato e receba notícias por
e-mail:
Nome:
E-mail:
Notícias

Secretário Feltes expõe cenário das finanças e medidas para enfrentar a crise em audiência pública na Assembleia Legislativa

07/05/2015

O secretário estadual da Fazenda, Giovani Feltes, apresentou os números das finanças do Estado na manhã desta quinta-feira, 07, na Assembleia Legislativa, em audiência pública da Comissão de Finanças, Planejamento, Fiscalização e Controle.

O presidente do Afocefe Sindicato, Carlos De Martini Duarte e o vice-presidente, Gilberto da Silva, acompanharam a explanação do secretário.

Conforme os dados apresentados, o rombo nas contas para 2015 está projetado em R$ 5,4 bilhões, o equivalente a três folhas de pagamento mensais do Estado. Feltes ressaltou o endividamento do Rio Grande do Sul ao longo das últimas décadas e disse que em 44 anos, foram apenas sete em que as receitas estaduais foram superiores às despesas.

''Para se ter uma ideia da gravidade da situação, neste ano, o Estado dispõe de R$ 25,5 bilhões e precisa desembolsar R$ 30,8 bilhões para cumprir todos os seus compromissos. Há ainda R$ 663 milhões de despesas realizadas e não pagas, as chamadas despesas de prateleira – só para os hospitais chegam a R$ 255,1 milhões. A dívida com a União é duas vezes o valor da receita do Estado, chegando a R$ 54,8 bilhões. A situação se agrava ainda mais porque as fontes para financiar esse déficit estão praticamente esgotadas: inflação, recursos do Caixa Único, dos depósitos judiciais e capacidade de contrair empréstimos'', expôs o secretário.

Feltes apontou que o governo tem uma série de despesas obrigatórias – pagamento de pessoal (75,5%) e da parcela da dívida (11,4%) - que compromete quase tudo o que foi arrecadado. ''O Estado tem parte de suas receitas vinculadas e compartilhadas com municípios, repassando 25% do ICMS às prefeituras. Além disso, houve uma despesa crescente com pessoal, com o pagamento de reajustes na ordem de 14%, enquanto a inflação foi de 6,4% e o déficit previdenciário alcançou R$ 7,25 bilhões''.

O secretário citou ainda outras situações que contribuem para o agravamento do quadro financeiro: os gastos com pagamento de Requisições de Pequeno Valor (RPVs) são crescentes – foram R$ 446,4 milhões acima do valor programado (R$ 450 milhões) em 2014. Os repasses da União aos estados vêm caindo a cada ano e, em contrapartida, as obrigações vêm aumentando. No entanto, esse aumento não se reflete nas transferências a estados e municípios. Como exemplo, Feltes cita que a arrecadação de todos os estados em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) era de 7,31% em 1995 e passou a 7,52% em 2013. ''A situação das contas públicas está sendo tratada com realismo e responsabilidade',destacou.

Entre as medidas já implementadas, estão o corte de 35% nos cargos em comissão; criação de comitê permanente de avaliação e eficiência no gasto público; grupo de trabalho especial de agilização e intensificação da cobrança da dívida ativa nas esferas administrativa e judicial; revisão da política de incentivos fiscais; intensificação da fiscalização tributária e combate à sonegação, agilização do trabalho de reestruturação e racionalização patrimonial do Estado e contingenciamento de investimentos em publicidade.

''No atual Governo já foram realizadas operações efetivas de fiscalização de mercadorias, tanto em Porto Alegre como no interior do Estado, entre elas a Telhado de Vidro, Esta prática de combate á sonegação será constante, mesmo conhecendo as dificuldades operacionais'', garantiu.


VOLTAR
Print

Em construção

Rua dos Andradas, 1234, 21º andar - Porto Alegre/RS - CEP 90.020-008
Fone: (51) 3021.2600 - e-mail: afocefe@afocefe.org.br