Técnicos Tributários apreendem carga de fungicida com suspeita de falsificação
02/04/2015
Operação de rotina na BR 153
resultou em apreensão de produtos avaliados em mais de R$500 mil
Técnicos Tributários do Posto Fiscal
de Estreito, localizado na BR 153, KM 3, em Marcelino Ramos, apreenderam 127
caixas do fungicida Fox, da Bayer, totalizando 2.540 litros. A carga avaliada
em R$508 mil estava sendo transportada em dois veículos que foram abordados com
apoio de policiais dos batalhões, Fazendário e Ambiental. A suspeita é que o
produto seja falsificado. A mercadoria saiu do município de Ribeirão Preto,
interior paulista, e tinha como destino Dom Pedrito, município da fronteira do
Rio Grande do Su
Conforme informações do departamento
técnico da Bayer S.A., as características das embalagens não conferem com as
originais. Entre as diferenças observadas estão o desalinhamento da marca e a
qualidade das caixas onde são armazenados cinco litros do fungicida.
Operação de rotina
Ivan Estevão Zieminizak, chefe do
posto fiscal localizado na BR 153, na divisa com o estado de Santa Catarina,
ressalta que a apreensão ocorreu em operação de rotina na madrugada de
segunda-feira (30). Dois homens tripulando uma Van, levantaram suspeitas ao
apresentarem a nota onde constava determinada quantidade do produto. Ao
verificar a carga foi constada que apenas parte dela estava descriminada.
Também foi verificado que o veículo não estava sinalizado para o transporte de
produtos perigosos.
Na terça-feira à tarde (31), enquanto
a carga apreendida estava sendo recolhida por um caminhão da Bayer para ser
levada ao laboratório da empresa em Carazinho, aproximou-se do posto uma
caminhonete com o mesmo produto, emitente e destinatário, inclusive com as
mesmas irregularidades. Toda a carga foi apreendida. Os veículos e os
condutores liberados. Os mesmos deverão aguardar desdobramentos de investigação
da Polícia Federal.
Prejuízos econômicos, ambientais e
de saúde
O chefe de do posto fiscal explica
que a carga apreendida não é tributada no Estado. Assim, não haveria prejuízos
diretos aos cofres do estado pelas irregularidades das notas apresentadas pelos
supostos falsários. "Produtos não originais podem causar uma série de
problemas a saúde humana e animal, ao meio ambiente e economicamente aos
compradores, que poderão ter a produção comprometida", destaca Ivan
Estevão Zieminizak.
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