Fiscalização ostensiva é a maior ferramenta para auditorias no estado do Rio de Janeiro
19/11/2014
Sempre com o objetivo de buscar novas tecnologias em outros
Estados do Brasil, que permitam o aprimoramento da autuação da Receita Estadual
do Rio Grande do Sul, comparando processos e, principalmente, conhecendo ferramentas
que permitam o Estado na manutenção do crescimento da arrecadação para manter
os serviços fundamentais da população, o Afocefe Sindicato foi recebido pelo sub-secretário
da Receita Estadual, George
André Santoro, pelo subsecretário adjunto de Fiscalização, Flavio do Cabo
Nebenzahl, pelo Inspetor do Trânsito de Mercadorias e Barreiras Fiscais, Miguel
Gonzáles e pelo assessor da sub-secretária da Receita, Antonio Carlos Cabral.
Para o subsecretário George Santoro a fiscalização do ICMS no
trânsito de mercadoria é fundamental para o Estado, pois é fonte inesgotável de
subsídios para as auditorias. “Não é pelo valor da autuação, mas pelo caráter
educativo, já que a percepção de risco por parte do sonegador permite a
constatação da irregularidade no ato e através dela conhecemos a forma de ação
do sonegador”, disse Santoro.
O sub-secretário ainda disse que de imediato esta
fiscalização não responde diretamente para o aumento de valores arrecadados,
mas a longo prazo estes valores passam a colaborar para um aumento real da arrecadação
de tributos do Estado.
O Estado do Rio de Janeiro possui um plano específico de
atuação chamado “Barreira Fiscal”, que corresponde a uma ação integrada com
diversos órgãos como o de segurança pública, saúde, sanitária e ambiental, e
permite atacar diversos tipos de crimes instantaneamente.
A fiscalização no trânsito de mercadorias passa assim a ser o
princípio do processo fiscal e uma ferramenta complementar, tendo ainda o
objetivo de garantir a arrecadação de tributos no momento da ocorrência do fato
gerador, por exemplo, a arrecadação da Substituição tributária.
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