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Contrabando ameaça a cultura e a indústria do fumo - Jornal do Comércio

25/09/2014

Um índice sem dúvida impressionante, 32% do mercado brasileiro de cigarros são abastecidos por cigarros vindos de contrabando do Paraguai. O mercado do Rio Grande do Sul tem o mesmo percentual de consumo de cigarro ilegal. De acordo com o Sindicato da Indústria do Tabaco, de Santa Cruz do Sul, este é o maior problema da cadeia produtiva no momento, mais prejudicial que as campanhas contra o fumo e até o peso dos impostos do governo federal. O contrabando afeta a indústria, o comércio, a agricultura e os governos. Só o Rio Grande do Sul deixa de arrecadar mais de R$ 100 milhões/ano em impostos. A estabilidade da indústria e do varejo (20% dos resultados vêm da venda de cigarros) é prejudicada e, também, o consumidor, que fuma um produto de baixa qualidade e sem controle. Os pequenos agricultores, os maiores produtores de fumo, já terão redução de 15% na área plantada em 2015, por conta da ilegalidade, sendo afetadas mais de 10 mil famílias.

Fumo II

Os números mostram a importância da produção de fumo: 97% se concentra na região Sul; as exportações para 102 países, em 2013, renderam US$ 3,27 bilhões; o Brasil é o segundo maior produtor de tabaco em folha do mundo, com 640 municípios envolvidos; e o Rio Grande do Sul produz a metade de todo o País, em 268 municípios. No País, há 332 mil hectares plantados por 160 mil produtores, com 30 mil empregados diretos e ocupando 640 mil pessoas. A receita dos produtores chega a R$ 5,3 bilhões/ano e o governo ganha, em impostos, R$ 10,8 bilhões/ano. As exportações de fumo representam US$ 3,24 bilhões nas balanças comerciais do Rio Grande do Sul (9,3%), Santa Catarina (10,2%) e Paraná (6,2%). O maior importador é a Bélgica, com US$ 597 milhões. A concorrência ilegal do contrabando traz um prejuízo enorme, segundo o Sinditabaco, especialmente levando em conta que a maioria dos plantadores são pequenos agricultores com propriedades, em média, de 16,1 hectares.


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