Cerâmicos pedem mais rigor na fiscalização
03/07/2014
O AFOCEFE Sindicato, não é de hoje, vide entrevista dada à
coluna da ZH [Bella Hammes, Sem terror, mas porta fechada para sonegar], defende que a fiscalização ostensiva é um
instrumento de proteção aos empreendedores, da concorrência leal nos mercados e
dos empregos do RS.
Estivemos reunidos com o SINDICER-RS em 20/03, conforme já
noticiamos em SINDIVDROS/RS visita AFOCEFE Sindicato e alerta: "CONCORRÊNCIA DESLEAL PODE POR FIM ÀS INDÚSTRIAS DE VIDROS DO ESTADO", e naquela ocasião
nos colocamos em posição de apoio à postura dos mesmos, e incentivamos os
contatos com o Governo, pois se o meio empresarial e os funcionários que
executam as tarefas de fiscalização têm o mesmo objetivo, relacionado aos
interesses da sociedade gaúcha, falta apenas que o Governo e os gestores da
Secretaria da Fazenda se agreguem a este objetivo, ao invés de fechar Postos
Fiscais estratégicos na divisa do Estado, abrindo verdadeiros corredores de
sonegação.
Estes corredores de sonegação estão, sim, afetando a
economia do Rio Grande do Sul, e mercados como o cerâmico e o mercado de vidros
já haviam procurado o AFOCEFE Sindicato apresentam os mesmos reflexos, com
fechamento de empresas e desemprego crescente.
Abaixo notícia de hoje do Jornal do Comércio, que retrata
nossa opinião, e tem nosso apoio.
Cerâmicos pedem mais rigor na fiscalização - Jornal do Comércio
Após
um mês da apresentação de uma carta aberta ao governador Tarso Genro,
representantes do setor cerâmico do Rio Grande do Sul foram recebidos
ontem por integrantes do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social
(Cdes) no primeiro de uma série de encontros para avaliar as medidas
propostas pelos empresários. Na primeira atividade, foram convidados
dirigentes da Caixa Econômica Federal e do Instituto Nacional de
Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) para debater ações.
Uma
das principais reclamações do setor industrial, que hoje conta com 650
empresas no Rio Grande do Sul, é a entrada de produtos de baixa
qualidade de outros estados, especialmente Santa Catarina, para competir
com a produção local. Relatos dos representantes dos cerâmicos são de
que caminhões ingressam durante a madrugada pelas fronteiras gaúchas sem
a devida fiscalização. Segundo o presidente do Sindicato das Indústrias
de Olaria e de Cerâmica para Construção no Estado do Rio Grande do Sul
(Sindicer-RS), Jorge Ritter, pelo menos 32 milhões de blocos e telhas
chegam ao território gaúcho por mês. A produção das indústrias no Estado
é de 65 milhões de unidades mensais, o que não é suficiente ainda para
atender o mercado. “Não supre a demanda, mas poderíamos fabricar aqui se
tivéssemos incentivo para as empresas e poderíamos criar novas
indústrias”, garante o dirigente.
No
encontro, ficou acertado com o Inmetro o reforço de ações de
fiscalizações com a participação de órgãos gaúchos para controlar a
entrada dos produtos de baixa qualidade no Estado e permitir maiores
condições de competitividade às empresas gaúchas. “Precisamos de medidas
planejadas e organizadas para que haja uma fiscalização mais forte para
que produtos de outros estados que não possuem qualidade técnica possam
ser afastados do consumidor gaúcho”, destaca o secretário do Cdes,
Zelmut Marten.
Já
a Caixa Econômica Federal e o sindicato vão trabalhar em rodadas de
negócios para haver uma aproximação entre quem produz matéria-prima no
Rio Grande do Sul e quem consome para empreendimentos com o objetivo de
criar um processo de negociação de compra e venda e um relacionamento
mais direto das duas pontas. A grande novidade deverá ficar para a
próxima reunião, marcada para o dia 22 deste mês, quando o governo vai
apresentar uma proposta de Arranjo Produtivo Local (APL) para o setor
cerâmico gaúcho. “Nossa ideia é auxiliar na gestão, organização e
estruturação de uma cooperação entre as empresas, tendo como foco a
ampliação da competitividade das empresas gaúchas”, completa Marten.
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