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O FRIGOMATO é maior que o FRIBOI

Nilo Cortez, engenheiro agrônomo da Emater - Rádio Independente de Lajeado (29/10/2013)

30/10/2013

Tenho acompanhado as propagandas do abatedouro FRIBOI que tem saído em revistas e televisão. Não me agrada pela forma que vem sendo feita, parece que é a única carne boa com inspeção. No Brasil há vários abatedouros com qualidade e inspeção federal – SIF- feito pelo Ministério da Agricultura. Todos eles aptos a venderem no País e alguns exportarem. E aí fiscalizados também pelos Países compradores. Na nossa região temos as Cooperativas Cosuel e Languiru, mais a BRF e Minuano com o SIF. E alguém duvida da qualidade de seus produtos, e inclusive exportam.

No âmbito do Estado temos a inspeção realizada pelo CISPOA, que permite comercializar em todo RS. Mesmo com a falta de profissionais, esta sendo preparado concurso para completar parte das necessidades. Mesmo com estas dificuldades sabemos que os produtos são confiáveis, que me lembro agora o Vian, Taica,

E nos Municípios temos a inspeção municipal – SIM - que permite vender no seu território. Onde o trabalho é feito de forma séria, os produtos destes abatedouros são confiáveis. Aqui temos as agroindústrias de Teutônia (Matinho), Estrela (Diehl), Lajeado (São Bento e Recanto do Vale) e muitos outros.

O Brasil abate por ano cerca de 42 milhões de cabeça de gado e exporta para 170 Países. E as estimativas ficam entre 30% e 50% a matança é clandestina, vamos ficar com os trinta, 12 milhões cabeças. Isto daria para alimentar 20 milhões de lares brasileiros com quatro pessoas. O FRIGOMATO, o Cinamomo Ldta, por incrível que pareça é maior que qualquer um dos fiscalizados. Segundo o SUS são internados por ano mais de 80 mil pessoas por problemas alimentares. Que custo tem isto? Nos abates de ovinos a clandestinidade chega a 98% no Brasil e 60% no RS.

E nos suínos, quantos animais são abatidos e transformados em linguiças e salsichões vendidos como “coloniais”. Na região havia um levantamento informal que existiriam cerca de 80 “linguiceiros” que abatiam na base de um porco por semana (320 mês) e isto vai escondido para o mercado.

Se olharmos pelo lado dos empresários, eles estão muito adiantados em tecnologia, equipamentos, condições de armazenagem adequadas e condições de comercializar e fiscalizados, o que garante a qualidade dos produtos. E quando sai da linha a coisa complica para o lado deles inclusive com a entrada do Ministério Público. Mas o da fiscalização esta defasado pela falta de recursos e profissionais.

Mas mesmo assim a fiscalização será mais produtiva quando da participação dos consumidores. Não é mais possível aceitar que não sabia que não é produto de risco, não faz mal, conheço o que abate e por aí vai. Precisa se aliar e não comprar, e se for o caso denunciar às autoridades para que tomem as iniciativas que lhe cabem.


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