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Olarias reivindicam maior apoio do governo estadual - Jornal do Comércio

07/08/2013
Concorrência de empresas catarinenses afetaria produção gaúcha

Jair Stangler

VALTER CAMPANATO/ABR/JC
Desde 2006, fábricas do setor caíram de 1,5 mil para 650 no Estado
Desde 2006, fábricas do setor caíram de 1,5 mil para 650 no Estado

Representantes das empresas gaúchas do setor de olarias serão recebidos hoje pela Secretaria de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (SDPI). Os empresários do setor cobram mais apoio do governo estadual e também maior fiscalização na divisa com Santa Catarina – os gaúchos acusam oleiros do estado vizinho de praticar concorrência desleal.

Estarão presentes na reunião integrantes das secretarias estaduais da Fazenda e de Desenvolvimento e Promoção do Investimento, assim como representantes do Banrisul, Brde e Badesul. Fepam e outros órgãos de fiscalização também deverão participar das discussões.

Segundo o presidente do Sindicer-RS (Sindicato da Indústria Cerâmica para Construção do RS), Jorge Romeu Ritter, o governo precisa olhar com mais atenção para o setor, que vem sofrendo grave recuo nos últimos anos. Um estudo encomendado pela entidade e realizado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) mostra que, em 2006, o setor contava com quase 1,5 mil empresas – número que hoje caiu para 650. O mesmo estudo calcula em 12 mil o número de postos de trabalho que poderiam ser criados se houvesse mais apoio governamental para o segmento. Atualmente, o setor emprega cerca de 5 mil pessoas.

“Queremos uma linha de crédito com prazo maior para pagar. Há 12 anos tinha, hoje não tem. O Banco do Estado de Santa Catarina tem linha de crédito para os oleiros de lá”, afirma Ritter. Os empresários também solicitam isenção de impostos para o setor.

A disputa com Santa Catarina, com custos muito mais baixos de produção, é a principal preocupação dos oleiros gaúchos. De acordo com Ritter, o Rio Grande do Sul produz 64 milhões de telhas e blocos, enquanto chegam aproximadamente 32 milhões de blocos e telhas do estado vizinho.

Como boa parte desses produtos entra de forma irregular, o setor também cobra uma fiscalização mais rígida para o material que vem de fora do Estado. Segundo Ritter, passam muitos tijolos e telhas que não atendem às normas do Inmetro. Além disso, muitos produtos viriam de Santa Catarina sem marca, com notas frias, e seriam entregues diretamente em canteiros de obras. “Há duas empresas que sobem por Bom Jesus e escapam totalmente da fiscalização. Outras apresentam notas de seis ou sete mil tijolos e passam com 12 mil”, diz.

(Fonte: Jornal do Comércio, 07 de agosto. Economia - página 13)


Comentário do Afocefe:


Enquanto o governo demonstra o descaso com a fiscalização ostensiva, com a política de fechamento de Postos Fiscais, Turmas Volantes e repartições da Receita Estadual, os empresários gaúchos pedem a intervenção do Estado para maior fiscalização nas fronteiras para acabar com a concorrência desleal.
Se forem feitos os investimentos necessários, tanto em recursos humanos quanto materiais, será possível aumentar a arrecadação, reduzir a sonegação fiscal e coibir a entrada irregular de produtos no Estado.

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