Trânsito livre para a sonegação
24/05/2013
O governo atual é o que mais
executou o fechamento de Postos Fiscais, em prosseguimento à Política do Estado
Mínimo, com o sucateamento das finanças estaduais.
Através de atos publicados
nos dias 14 e 21 de maio no Diário Oficial do Estado, o Secretário da Fazenda
deu sequência a mais uma rodada de fechamento de postos de fiscalização
tributária, desativando os Postos Fiscais de Morrinhos do Sul e da Rocinha. Com
esta medida, chega-se ao total de sete Postos Fiscais fechados pelo atual
governo. Desde o início desta administração foram fechados Pinhal da Serra,
Vicente Dutra, Maximiliano de Almeida, Rio Verde e Aratiba. Este número poderá
aumentar ainda mais com o já programado fechamento do Posto Fiscal de Barra do
Guarita.
Na linha do estado mínimo, a
fiscalização móvel encontra-se reduzida e sucateada e várias repartições de
atendimento ao contribuinte no interior também já foram fechadas no atual
governo, sendo que está sendo tratada a desativação dos escritórios de
Alegrete, São Borja, Itaqui, Guaporé e São Luiz Gonzaga.
O fechamento dos Postos
Fiscais, em atendimento à pressão dos sonegadores, abrirá novas rotas de fuga
para o contrabando, a sonegação, o descaminho e a concorrência desleal, além de
demonstrar a fragilidade da fiscalização ostensiva no Estado.
Esta política vem
ocasionando perdas de mais de R$ 2 bilhões ao ano e queda na participação do
Rio Grande do Sul no índice ICMS Brasil. A falta de recursos tem ocasionado
sérios danos à sociedade, como aumento dos índices de mortalidade infantil e
analfabetismo.
Enquanto os recursos
públicos permanecem na mão dos sonegadores, o governo é dependente de verbas
federais e lança mão nos depósitos judiciais para suprir o rombo no seu caixa,
cada vez mais minguado.
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