Afocefe participa de ato em defesa do IPE
22/05/2013
O Afocefe
Sindicato, representado pelo seu diretor jurídico, Ives Lucas, esteve presente
no ato em defesa do Instituto de Previdência do Estado (IPE), realizado na
manhã desta quarta-feira, 22, na Assembleia Legislativa.
Promovido pela
União Gaúcha em Defesa da Previdência Pública e a Federação Sindical dos
Servidores Públicos do RS (Fessergs), o evento fez um contraponto às
manifestações das entidades médicas por aumento nos valores pagos pelo IPE aos
médicos.
Para o presidente
da União Gaúcha, Pio Giovani Dresch, a relevância social do IPE Saúde está
sendo desconsiderada nesta atitude de paralisar o atendimento. "Atitudes
extremas não levam em consideração a massa protegida de mais de 1 milhão de
pessoas", destacou. Dresch criticou, ainda, o formato da manifestação das
entidades médicas. "Precisamos alertar a sociedade de que a negativa de
atendimento é prejudicial para os dois lados. As entidades não recebem de
nenhum plano o que têm do IPE e os dados apresentados pelas entidades só
mostram uma parte da realidade", afirmou.
O presidente da
Fessergs, Sérgio Arnoud, considerou inoportuna e extemporânea a atitude das
entidades médicas de sugerir paralisação. "Somos acostumados com
movimentos reivindicatórios, mas não de forma irresponsável, com premissas
falsas. O atendimento pelo IPE é quase exemplar. Não podemos admitir a
utilização de dados tendenciosos e não queremos ser usados pelos médicos que
querem compensar o que deixam de receber dos planos privados com cobranças ao
IPE", apontou o dirigente.
A diretoria de
Saúde do IPE apresentou dados que comprovam a grandiosidade do plano e sua
importância no cenário da saúde pública. O diretor do IPE Saúde Antônio de
Pádua destacou os valores pagos aos médicos e a contribuição dos segurados.
"Por ano, R$ 3,5 milhões são pagos pelo IPE apenas para consultas médicas,
enquanto um plano privado de grande porte transfere R$ 185 mil. Não existe
plano privado que cobre menos de R$ 400 por pessoa. O segurado do IPE paga 3,1%
do seu salário para ter assistência saúde familiar".
O atendimento aos
segurados está sendo monitorado pela diretoria de saúde para acompanhar o
cenário de paralisação. O principal hospital da capital que presta atendimento
pelo IPE Saúde não aderiu à paralisação e está prestando o serviço normalmente.
(Fonte: IPERGS)
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