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Retrato da crise nas finanças - Zero Hora

03/04/2013
Está confirmada a pior das profecias em relação às finanças estaduais: sem dinheiro para pagar as contas nos dois últimos anos de mandato, o governador Tarso Genro resolveu apelar para os depósitos judiciais, preservados desde o início do governo de Yeda Crusius.Ontem, a Secretaria da Fazenda transferiu para o caixa único R$ 4,2 bilhões (de um total de R$ 8 bilhões) que estavam depositados em conta específica e irá usá-los na medida da necessidade para fechar as contas deste ano e de 2014.

O secretário da Fazenda, Odir Tonollier, confirma que não há previsão de reposição desses valores, como não foram repostos, até hoje, os mais de R$ 2 bilhões sacados no governo de Germano Rigotto para pagar salários e outras obrigações. Tonollier garante que não há risco de faltar dinheiro para pagar os donos dos depósitos judiciais, já que foi preservado um lastro e a conta é abastecida regularmente com o ingresso de novas demandas na Justiça.

A lei que autoriza o uso dos depósitos judiciais pelo Executivo, mediante pagamento de juro e correção monetária, foi aprovada em 2004. Inicialmente, estabelecia a utilização de no máximo 70%, mas, diante da necessidade de mais recursos pelo governo Rigotto, esse limite foi ampliado para 85% em agosto de 2006.

O quadro caótico das finanças estaduais é resultado de uma combinação entre excesso de gastos, especialmente com reajustes salariais para servidores, com redução da receita prevista. Com os aumentos já aprovados, os gastos com pessoal neste ano serão 14,5% superiores aos do ano passado – e isso que o governo não está cumprindo a lei do piso do magistério.

Como os investimentos estão sendo bancados quase que integralmente com recursos de financiamentos do BNDES e do Banco Mundial, o estouro das contas é produto do aumento das despesas de custeio. A receita foi impactada negativamente pela estagnação da economia no ano passado (compensada em parte pelo arrocho na fiscalização) e pela redução da tarifa de energia elétrica, que se refletiu na redução da arrecadação de ICMS.

Tonollier garante que a transferência dos R$ 4,2 bilhões dos depósitos judiciais para o caixa único não significa licença para os secretários saírem gastando. Pelo contrário: as despesas seguirão a programação normal do orçamento. O dinheiro extra será usado para pagar, por exemplo, salários e 13º no final do ano.
(Fonte: Zero Hora - 03 de abril de 2013 - Rosane de Oliveira)

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