Técnicos do Tesouro Estadual paralisam postos fiscais hoje no RS - Rádio Guaíba
18/01/2013
18/01/2013
09:29 - Atualizado em 18/01/2013 12:27
Secretaria da Fazenda gaúcha afirma que paralisação não
causa transtornos à população
Os técnicos da Secretaria da Fazenda do Estado realizam
uma paralisação durante esta sexta-feira em protesto a medidas adotadas pelo
Tesouro gaúcho. Segundo o Sindicato dos Técnicos do Tesouro do Rio Grande do
Sul, a mobilização paralisa quase que totalmente as atividades nos postos
de fiscalização das rodovias e nas unidades de fiscalização volante,
facilitando o trânsito de cargas irregulares.
Segundo o Sindicato, a paralisação afeta ainda o fornecimento de informações ao
público na sede da Secretaria da Fazenda, em Porto Alegre, e nas delegacias
regionais, impossibilitando o recebimento de notas fiscais avulsas e certidões,
entre outras atividades administrativas.
Os técnicos reclamam das alterações de um documento chamado Termo de Infração
do Trânsito (TIT) que, segundo eles, deixou de especificar o responsável pela
infração de conduzir cargas irregulares. Os servidores também protestam contra
o fechamento de postos fiscais, como o de Maximiliano de Almeida, Alpestre,
Vicente Dutra e o de Itaimbezinho.
Já o subsecretário estadual da Fazenda, Ricardo Neves Pereira, afirmou à
reportagem que a paralisação não causa prejuízos à população, uma vez que as
atividades na sede da Secretaria e nas delegacias regionais seguem funcionando
normalmente. Além disso, Pereira lembra que 99% dos serviços são prestados pela
internet. O secretário admitiu, entretanto, que há prejuízos pontuais na
fiscalização, mas que isto pode ser compensado nos demais dias do mês para
alcançar a meta.
Sobre a alteração do TIT, o secretário afirmou que se trata de um novo modelo
de fiscalização, em que as abordagens a veículos de carga são realizadas a
partir de suspeitas geradas da análise eletrônica das notas fiscais. Pereira
apontou que isto aumenta a eficácia das abordagens. Já o fechamento dos quatro
postos se justificaria uma vez que 99% das cargas passam por seis pontos de
fronteira com Santa Catarina, onde há vigilância constante, conforme Pereira,
que acrescenta que há cerca de 50 locais de fronteira com o estado vizinho,
sendo que a maioria é vigiada através das patrulhas volantes.
Fonte: Gabriel Jacobsen/Rádio Guaíba
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