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Ernani Polo: “Governo tem de investir no fortalecimento dos postos fiscais no RS

21/06/2012
FISCALIZAÇÃO FAZENDÁRIA
Ernani Polo: “Governo tem de investir no fortalecimento dos postos fiscais no RS
Alexandre Farina - MTE 8947 | PP - 15:38-20/06/2012 - Foto: Marcelo Bertani

Para deputado, fechamento de postos em divisas favorecem evasão fiscal e contrabando

Audiência pública realizada nesta quarta-feira (20) na Assembleia Legislativa, pelas Comissões de Assuntos Municipais, de Economia e Desenvolvimento Sustentável, de Finanças, Planejamento, Fiscalização e Controle, de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo e de Segurança e Serviços Públicos discutiu a política atual da Secretaria da Fazenda estatual em relação ao fechamento de postos fiscais no RS. A medida, adotada pelo órgão governamental teria como base a deficiência de pessoal. Neste sentido o AFOCEFE SINDICATO solicitou este debate, a fim de esclarecer quais os motivos desta decisão. O sindicato avalia que esta iniciativa só aumenta a evasão fiscal, onde o estado deixa de recolher recursos que poderiam ser investidos em políticas sociais, de educação, segurança, etc...

Para o deputado estadual Ernani Polo (PP), o governo não pode desmontar os serviços de fiscalização, pois está abrindo mão de receita, além de estar favorecendo ações de contrabando e ingresso ilegal de mercadorias: “O governo precisa fazer um movimento inverso, buscando a abertura de concurso público imediato para a contratação de novos servidores. O RS possui apenas 959 técnicos, um número insuficiente para o serviço especializado que tem de ser realizado. O fechamento de postos fiscais em divisas significa abrir mão de situações estratégicas para o estado. Em uma gestão que aumenta tributos como nos casos das taxas do DETRAN e da elevação das contribuições previdenciárias, esta omissão do fisco é inaceitável”, diz o deputado Ernani Polo.

“Esta atitude mascara a deficiência verificada no quadro de técnicos do tesouro do estado. A decisão da Fazenda no corte dos pequenos postos diminiu a importância da fiscalização ostensiva, fruto de uma visão distorcida da realidade, de quem não conhece o dia a dia desta avitidade. Além de tudo, como os prefeitos de fronteira nos dizem, é constante o sofrimento das municípios com produtos de outros estados sem nota fiscal que ingressam no RS. A ausêcia de fiscalização, especialmente as sujeitas à substituição tributária, devido aos diferenciais de ICMS, favorece o descaminho, com prejuízo evidente aos contribuintes regulares. Nos parece que, por trás disto, está uma visão corporativa de quem não quer que um novo concurso seja realizado", diz Guilherme Campos.


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