Caminhoneiros reclamam das más condições das pistas de rolagem no posto fiscal de Torres
23/08/2011
O posto fiscal de Torres localiza-se na Vila São João, na divisa entre o Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Além da constatação de irregularidades instantâneas no trânsito de mercadorias, outra função primordial do posto fiscal é a de subsidiar as atividades de fiscalização, controle e monitoramento das atividades das empresas, através do repasse de informações de documentos fiscais coletados no trânsito. Porém, apesar de tantas responsabilidades, existem ainda alguns problemas pontuais para que o trabalho do posto seja otimizado ao máximo, como as más condições das pistas de rolagem no local, por onde passam os veículos a serem inspecionados. Os principais prejudicados são os caminhoneiros, que reclamam da falta de segurança das pistas.
O caminhoneiro Rafael Augusto, 24 anos, é natural de Belo Horizonte, mas cruza o Brasil pelas nossas estradas. Ele reclama, primeiramente, do descaso com o trecho da BR 101 em Santa Catarina, que por sua experiência é ainda é uma das mais perigosas estradas para se trafegar. "Infelizmente, ainda chamamos a BR 101 de Santa Catarina de estrada da morte, pois a pista é estreita e perigosa, é preciso sangue frio para trafegar por ela. Fica ainda pior de noite, quando é quase impossível ver os buracos". O caminhoneiro ainda critica a situação das pistas de rolagem do Posto Fiscal de Torres pela falta de segurança. "Muitas vezes é lento demais passar por aqui, e a pista de rolagem é tão esburacada que o caminhão balança todo, é um risco para ter acidentes ou quebrar peças do veículo" indica Rafael.
Carlos Alberto Bedim de Oliveira é agente fiscal do Tesouro do Estado, e supervisor do posto fiscal de Torres. Ele admite que a pista de rolagem do posto poderia estar melhor. "Realmente as condições de tráfego por aqui não estão perfeitas, os caminhoneiros reclamam e sabemos da dificuldade. E quando ocorrem chuvas constantes, infelizmente o problema se torna ainda maior, pois aumentam o número de buracos e, por mais que tomemos atitudes emergenciais quanto a essa situação, o fluxo de veículos intenso prejudica a pista". Bedim indica que já está em andamento um projeto feito em conjunto com o DAER e a Receita Estadual buscando melhorias para a pista. "O projeto para um novo asfaltamento já foi encaminhado, depende agora da vontade de governo para sair do papel", finaliza o supervisor do posto fiscal de Torres.
(Fonte: Jornal A Folha - Torres 23.08.11)
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