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O combate à economia subterrânea - artigo Jornal do Comércio

07/07/2011

As intenções do secretário da Receita Federal, Carlos Barreto, declaradas em Gramado neste domingo, dando conta de que pretende aumentar o combate à adulteração de combustíveis e intensificar o freio à sonegação, encontrarão serias dificuldades de execução no Rio Grande do Sul. Seus planos de combate estão em conflito com a real capacidade do Estado de atuar contra tais crimes. Apesar de todo o empenho dos Técnicos do Tesouro do Estado, a falta de pessoal e os corredores de infração que se abrem com o fechamento de postos fiscais colocam em xeque as estratégias federais de atacar a chamada “economia subterrânea”.

Números divulgados pelo Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (Etco), em conjunto com o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV), apontam que R$ 663 bilhões em atividades relativas à produção de bens e serviços deliberadamente não reportadas aos governo foram movimentados na sonegação e informalidade no ano de 2010. Isto confirma que a ilicitude vem se estabilizando na casa dos 18,5%, comprovando que nos últimos três anos, a economia subterrânea cresce na mesma proporção que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.

Enquanto o Rio Grande do Sul não se voltar a esse que é um dos principais problemas nas finanças públicas, os valores recolhidos serão sempre de aplicação momentânea e sem reservas ao futuro. Um estado forte deve ir além de fatores onde a arrecadação é constituída de medidas paliativas como reformas previdenciárias, inspeções veiculares e empréstimos internacionais. Um estado forte tem uma Fazenda forte, com profissionais em campo atacando o crime de frente. Justificar o desaparelhamento das equipes e fechamento de postos fiscais por falta de pessoal é empurrar a sujeira para baixo do tapete. A Fazenda deve fazer seu papel e não ser simplesmente considerada a Secretaria que paga o salário dos servidores.

Espera-se que as intenções do secretário da Receita não se limitem apenas em sugerir atuação, mas que venha acompanhada de uma norma determinando ao Rio Grande do Sul e demais estados que se enquadrem a estas intenções para que o Brasil não prospere como terra de ninguém.

Guilherme Campos - Presidente do Afocefe Sindicato

(Fonte: Jornal do Comércio 07.07.11)
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