O Rio Grande do Sul precisa se adequar ao combate à sonegação exercido em nível Federal
27/06/2011
O governo Federal vem empregando de todos os meios para
combater o contrabando e a pirataria. (Acompanhe
reportagem veiculada no Fantástico) Recentemente o uso de helicópteros tem
sido um importante reforço nesta luta ao possibilitar uma maior integração
entre agentes ao realizarem o rastreamento e apreenderem mercadorias. Em 2011
já são mais de R$ 90 milhões em produtos apreendidos, quantidade 50% maior do
que no mesmo período em 2010. O incentivo à fiscalização traz enormes prejuízos
aos infratores e esta atuação ostensiva, que age diuturnamente, deixa claro
para a sociedade e para os criminosos que o Poder Público está atento. Na
contramão desta guerra, o Rio Grande do Sul está apreensivo com a falta de
controle sobre a entrada de imensa quantidade de mercadorias que assolam nossa
economia. O comércio informal cresce no Estado com o ingresso de todo tipo de
produto sem qualidade e livre de impostos em detrimento do comercio formal, dos
direitos do consumidor e até mesmo lesivos à saúde (remédios falsificados ou
com venda proibida no Brasil).
A entrada de mercadorias das mais diversas formas tem como
aliada a histórica falta de visão dos governantes que deixaram de lado os
instrumentos de controle e prevenção. O fechamento do Posto Fiscal de Guaíba, o
sucateamento de outros postos e o déficit de Técnicos do Tesouro na ativa deixa
o Rio Grande do Sul vulnerável à sonegação e ao descaminho. Além das conhecidas
alegações de falta de verbas do Executivo para aparelhar as equipes de Técnicos
do Tesouro que agem no combate à sonegação, alguns com visão equivocada se
orgulham em ter participado deste desmonte que fez do Rio Grande do Sul um
oásis no País para o comercio das mais diversas ilegalidades.
O importante é ter esperança que a atual administração
demonstre o interesse que outras não tiveram em resolver o problema. Talvez por
possuirmos um governo alinhado com a visão Federal, essa luta contra a
clandestinidade realmente ganhe o merecido reforço. Fiscalização e arrecadação
são instrumentos para investimento nos serviços básicos de uma sociedade.
(Fonte: imprensa Afocefe)
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