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Redução de impostos deve marcar começo de gestão

25/10/2010
A volta do Simples Gaúcho, a instalação do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) - versão gaúcha do conselhão do presidente Lula -, o novo Fundopem com prioridade a cadeias econômicas e pequenas empresas e o corte de impostos para produtos de consumo popular estarão no menu de entrada da era Tarso à frente do Estado. O setor empresarial gaúcho, que formulou as linhas da chamada Agenda 2020, avisou ao ex-ministro de Lula, eleito governador com 54% dos votos, que considera crucial a solução para o regime de previdência dos servidores e impulso à educação e inovação e quer ajudar a colocar em prática sugestões já anunciadas.
 
O núcleo mais próximo da futura gestão desenha, em reuniões diárias em um hotel na Capital, o perfil do governo que nascerá em 1 de janeiro de 2011. O grupo prepara também a pauta que norteará a transição. Indicações para secretarias e a organização do governo só deverão ser oficializadas depois do segundo turno, com definição da eleição presidencial. O adiamento tem outra razão: se Dilma perder a eleição, gaúchos que estão em Brasília poderão voltar para casa e se somar a Tarso. Se o resultado for o contrário, nomes locais podem migrar ou mesmo permanecer na capital federal, caso do ex-secretário da Fazenda do governo Olívio Dutra, Arno Augustin.
 
Alguns nomes que começam a ser ventilados, como o do ex-presidente da Federasul e ex-secretário da Fazenda do governo Amaral de Souza, Mauro Knijnik, têm crédito no meio empresarial. Knijnik, economista e funcionário aposentado do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (Brde), reservou-se e evita entrevistas desde que foi cogitado. “Conversei com Tarso, mas não tratamos de secretarias”, diz o economista, que hoje integra conselhos de administração de empresas. Assessores do futuro governador garantem que Tarso o convidou. O presidente da Fecomércio, Zildo De Marchi, reforçou que Knijnik é um nome que agradaria muito ao setor. Na área de infraestrutura, o deputado federal Beto Albuquerque (PSB) é candidato citado.
 
Albuquerque presidiu a área de Transportes de Olívio entre 1999 e 2002.     O coordenador da comissão técnica que ensaia os primeiros passos da transição, Marcelo Danéris, informa que várias medidas poderão ser inseridas na proposta de orçamento para 2011, que prevê R$ 25 bilhões. Também projetos, como o do CDES e o do Simples Gaúcho, poderão ser incluídos na largada da ação legislativa. Em outra frente, assessores petistas buscam mapear a projeção de orçamento para inserir mais recursos em áreas como a da agricultura familiar. O setor estará incluído na Secretaria de Desenvolvimento Rural e Cooperativismo, separada do agronegócio. A estratégia segue formatação nacional.
 
O deputado estadual do PSB e já cogitado para assumir a pasta, Heitor Schuch, aponta necessidade de elevar o orçamento para agricultura, de apenas 0,8% para 2011, e espera que haja impulso ao desenvolvimento de fontes alternativas de energia, como plantio de cana-de-açúcar. Também considera que a área da irrigação, que deverá ser incorporada a uma das pastas do setor primário, mantenha atenção. “A agricultura familiar tem berço aqui. Bom soldado não escolhe batalha”, comenta, ante eventual indicação. Na configuração do próximo governo, a criação da Agência Gaúcha de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (AGDI) deve ganhar destaque, além de oito programas para alavancar setores. Danéris cita que o foco será atuar nos desequilíbrios microrregionais e nas cadeias produtivas. Por isso, o novo Fundopem, que deve ser apresentado no primeiro semestre e deverá passar pelo crivo do CDES, priorizará pequenas empresas.
 
Dados da assessoria petista apontam que mais de 90% dos incentivos concedidos no atual governo foram para grandes empresas. “Também estudaremos redução de impostos para produtos de consumo popular, que gerem emprego no Estado, e em uma cesta da construção civil”, acrescenta.  O Banrisul deverá ter maior impulso na injeção de crédito, como contratação de linhas como do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes). Presidente do banco no governo Olívio, Túlio Zamin, que hoje atua na prefeitura petista de Gravataí, avalia que a carteira da instituição tem espaço para crescer e cita a inserção de bancos públicos no Brasil na recente crise. “Vamos alavancar o crédito, mas com responsabilidade”, ilustrou Zamin, que descarta ocupar posições no Banrisul. A grande chance é que um nome para assumir a direção seja buscado fora do Estado. 
(Fonte: Jornal do Comércio)

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