ÁREA RESTRITA    
Login    Senha   
Página Incial
Técnicos Tributários participam de assembleia conjunta dos servidores públicos
Em coletiva de imprensa, Afocefe apresenta proposta para Estado superar acrise
Afocefe apresenta ao presidente da Assembleia Legislativa estudo que aponta saída para crise
NEWSLETTER
Assine a newsletter do AFOCEFE Sindicato e receba notícias por
e-mail:
Nome:
E-mail:
Notícias

Orçamento de 2011 abre disputa na Assembleia

14/10/2010

Com um mês de atraso, a Assembleia Legislativa começa a discutir hoje o Orçamento 2011 e o primeiro embate deve acontecer na escolha do relator da peça na Comissão de Finanças do Parlamento. O deputado estadual Berfran Rosado (PPS) tem apoio da base governista enquanto Kalil Sehbe (PDT) conta com os petistas e do governador eleito Tarso Genro (PT).

Entregue pela governadora Yeda Crusius (PSDB) no dia 15 de setembro, a proposta tem receita e despesas de R$ 30,5 bilhões e será a base dos investimentos do futuro governador no próximo ano.

Para ser eleito, o relator precisa de maioria simples: sete dos 12 votos dos membros da Comissão de Finanças. PSDB, PMDB, PT e PDT têm dois representantes cada. PP, PTB, DEM e PPS, um.

O pedetista Kalil não integra a base aliada do governo tucano e o seu partido negocia apoio ao próximo governador. "Sempre quem é governo fica na coordenação do orçamento. Como já temos o resultado da eleição, devemos manter este acordo tácito que pressupõem a indicação de acordo com a base", assinala Raul Pont, líder da bancada do PT e membro da Comissão de Finanças.

Berfran tem o apoio do PSDB. Ele foi o vice de Yeda Crusius nesta eleição e o seu partido sempre esteve na base do governo tucano.

O secretário do Planejamento e Gestão, José Alfredo Parode, explica que o Executivo pretender manter na proposta o equilíbrio entre receita e despesas. "É a consolidação de um ciclo. O equilíbrio fiscal é uma realidade e precisa ser passado ao governador de um outro partido. Temos a expectativa de que este patrimônio permaneça com o povo gaúcho."

Parode também salienta que o governo sugere que os gastos em saneamento continuem sendo incluídos na rubrica de saúde, mesmo com a contrariedade do Tribunal de Contas do Estado (TCE). Ao analisar as contas de 2009, o TCE ressalvou que saneamento não pode ser considerado gasto em saúde. Mas a proposta que está na Assembleia prevê R$ 2,4 bilhões para a área de saúde, perfazendo 13,09% da receita líquida. Segundo o governo, desse montante, R$ 997 milhões são em saneamento. Se o valor for retirado, baixa o percentual de gastos em saúde para 7,89%, inferior aos 12% obrigatórios previstos por lei.

"Se a escolha do futuro governo for por fazer esta distinção, iniciará a sua gestão com déficit", observa Parode, apontando que para cobrir os 12%, a despesa aumentaria. Ele sugere que a alteração seja feita no próximo orçamento, para 2012.

Hoje, o secretário do Planejamento e Gestão participa de audiência pública na Comissão de Finanças da Assembleia Legislativa.

 

 

(Fonte: Jornal do Comércio)

VOLTAR
Print

Em construção

Rua dos Andradas, 1234, 21º andar - Porto Alegre/RS - CEP 90.020-008
Fone: (51) 3021.2600 - e-mail: afocefe@afocefe.org.br