Sindicato defende mais fiscalização e penas severas
04/10/2010
O vice-presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística no Estado do Rio Grande do Sul (Setcergs), Jaime Krás Borges, revela que as empresas do setor investem em torno de 15% da receita em gerenciamento de risco, que inclui permanente modernização de dispositivos, como rastreadores, e uso de escolta armada para os caminhões trafegarem nas rodovias, além do reforço da segurança das sedes de transportadoras para evitar invasões. Coordenador da Comissão Permanente de Seguros, Segurança e Roubo de Cargas do Setcergs, Borges avalia que é preciso maior punição aos receptadores de mercadorias roubadas, que são beneficiados por uma legislação branda. De acordo com ele, um projeto de lei, com penas mais severas à receptação, tramita, lentamente, no Congresso, em Brasília, apesar da pressão do setor por sua aprovação. "O roubo de carga existe por que existe comprador", constata. Para Jaime Krás Borges, maior fiscalização nas rodovias também ajudaria na redução dos ataques. Isso incluiria até barreiras fiscais, pois muitas mercadorias circulam sem notas fiscais. Ele defende também uma maior integração de todos os envolvidos no combate ao roubo de cargas.
(Fonte: Correio do Povo de 03.10.2010)
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