Candidatos focam contas públicas
15/07/2010
Em evento organizado por sindicato de técnicos do Tesouro, Fogaça e Tarso falaram a respeito de seus planos para a secretaria
Diante de servidores da Fazenda, os candidatos ao
governo do Estado Tarso Genro (PT) e José Fogaça (PMDB) prometeram
ontem, respectivamente, não aumentar impostos e recompor os quadros da
secretaria. Promovido pelo Sindicato dos Técnicos do Tesouro do Estado
(Afocefe), o 12º Sefaz Debate também foi palco de alfinetadas entre os
adversários.
Marcado para as 8h30min, na Assembleia Legislativa, o
evento começou com quase duas horas de atraso. O primeiro a chegar foi
Tarso, às 10h. Além de garantir que não haverá aumento de impostos e que
poderá dar incentivos tributários a pequenas e médias empresas, o
ex-ministro falou sobre sua proposta de desenvolvimento regional, cujo
foco é o combate às desigualdades. Nesse momento, fez uma crítica a um
de seus concorrentes, sem citar nomes:
– Tenho observado em
alguns debates e em manifestações públicas dos meus adversários,
especialmente de um adversário, que as colocações que temos feito estão
sendo aproveitadas e até copiadas de determinadas formas que às vezes
confundem as pessoas.
Meia hora depois de o ex-ministro deixar o
local, Fogaça chegou. Questionado por jornalistas sobre as declarações
de Tarso, reagiu:
– Nosso programa de desenvolvimento regional
não nasceu agora. Vem do projeto Rumos 2015, elaborado pelo governo
Germano Rigotto. Portanto, não há nada mais original, mais ligado a
nossa história.
Na fala, Fogaça incluiu uma declaração aplaudida
pela plateia, formada principalmente por servidores da Fazenda. Ele
destacou a intenção de fazer concurso para técnicos do Tesouro.
Em
seguida, foi a vez do representante da governadora Yeda Crusius (PSDB)
falar sobre o déficit zero. Candidato a vice na chapa dela, Berfran
Rosado (PPS) usou 27 dos 32 minutos de sua fala para relembrar as ações
do governo. Finalizou dizendo que os adversários deveriam reconhecer os
méritos da tucana ao deixar as “contas em dia”.
(Fonte: Zero Hora)
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