ÁREA RESTRITA    
Login    Senha   
Página Incial
Técnicos Tributários participam de assembleia conjunta dos servidores públicos
Em coletiva de imprensa, Afocefe apresenta proposta para Estado superar acrise
Afocefe apresenta ao presidente da Assembleia Legislativa estudo que aponta saída para crise
NEWSLETTER
Assine a newsletter do AFOCEFE Sindicato e receba notícias por
e-mail:
Nome:
E-mail:
Notícias

Empresas do Estado comemoram recuos de ICMS

20/05/2010


Segmento metalmecânico alega perda de competitividade e buscará outras medidas


O ramo metalmecânico do Estado recebeu a redução escalonada do Imposto sobre Mercadorias e Serviços (ICMS) de 17% para 12% como primeiro passo para reduzir as desvantagens em relação a outras regiões. O corte será de um ponto percentual a cada quatro meses. O governo estadual estima que a desoneração será de R$ 100 milhões anuais a partir da implantação integral da nova alíquota. O corte de cinco pontos percentuais deve ser completado em 16 meses. Há mais de dez meses que os segmentos de máquinas e equipamentos e insumos esperavam resposta da governadora Yeda Crusius, que anunciou a medida na noite da última terça-feira.

A redução de imposto é um dos dez itens solicitados. Segundo o diretor da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) no Rio Grande do Sul, Mathias Elter, as entidades ligadas ao ramo metalmecânico buscarão ainda em 2010 melhoria de programas de incentivos a investimentos, ações fiscais para alguns setores mais afetados pela crise e pela concorrência de indústrias de outros estados e do exterior, como China, e programa de parcelamento de dúvidas. "Sabemos que há limites para concessão de maior desoneração. Vamos buscar mais compensações", avaliou Elter.

O dirigente destacou que a ação reuniu sindicatos da Capital, Canoas, Bento Gonçalves, Caxias do Sul, Santa Rosa e da área de máquinas e equipamentos agrícolas (Simers). Segundo o dirigente da Abimaq-RS, estados com maior peso na indústria metalmecânica nacional, como São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina, atuaram com mais agressividade durante a crise, com maiores isenções de impostos e programas de atração de empresas. "Foram ações anticíclicas, o que intensificou a guerra fiscal. O Estado ficou parado por falta de caixa".

As medidas, segundo a Secretaria Estadual da Fazenda, beneficiarão 1,6 mil contribuintes. A desoneração fiscal é estimada em R$ 100 milhões por ano, quando a alíquota chegar a 12%. Também foi ampliado o prazo de recolhimento do ICMS por substituição tributária. A aplicação imediata será para máquinas e equipamentos rodoviários e insumos, que serão definidos conforme listagens, destinados à fabricação de máquinas, equipamentos rodoviários, veículos e componentes de veículos. Para outros equipamentos e máquinas, a redução da carga tributária de insumos de 17% para 12% será feita de forma gradual a partir de julho, com uma redução de 1% a cada quatro meses.

A ampliação do prazo para o recolhimento do ICMS pago por substituição tributária nas vendas internas irá beneficiar inúmeros setores industriais com mais capital de giro. A data passa do dia 9 para 23 do segundo mês subsequente ao que a operação foi realizada, ampliando o prazo de recolhimento em mais duas semanas. O governo pretende enviar projeto de lei ampliando a concessão de benefícios do Integrar RS para empresas que se instalarem em áreas próximas a presídios e a possibilidade de criação de um Integrar Setorial com benefícios para segmentos econômicos estratégicos para o desenvolvimento do Estado.

As entidades buscarão revisão das regras do Fundopem para aumentar a competitividade do programa frente a outros estados. Segundo Elter, o setor quer um "rejuvenescimento" do principal programa para atração de empresas e incentivo ao investimento. Será criado grupo de estudo para avaliar as mudanças.



(Fonte: Jornal do Comércio)

VOLTAR
Print

Em construção

Rua dos Andradas, 1234, 21º andar - Porto Alegre/RS - CEP 90.020-008
Fone: (51) 3021.2600 - e-mail: afocefe@afocefe.org.br