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Simon confirma a saída do PMDB do governo Yeda

14/01/2010
 Diaz (E) ouviu de Simon que decisão de deixar governo já foi tomada- Crédito:  Edson Castêncio / divulgação / CP
Diaz (E) ouviu de Simon que decisão de deixar governo já foi tomada
Crédito: Edson Castêncio / divulgação / CP


O senador Pedro Simon (PMDB) comunicou oficialmente ao deputado federal e presidente estadual do PSDB, Cláudio Diaz, o desembarque do governo Yeda Crusius (PSDB) por parte do PMDB. A conversa ocorreu ontem pela manhã, em Rainha do Mar, durante reunião entre os dois líderes na casa de praia do senador.

Apesar de considerar consumada a saída do governo, Simon não estabeleceu prazo para a entrega dos cargos. Os peemedebistas seguem ocupando as secretarias da Saúde, com Osmar Terra, Habitação e Saneamento, com Marco Alba, e Desenvolvimento, com Márcio Biolchi. A legenda comanda ainda autarquias e empresas de economia mista no Estado como a Ceasa, Corsan, Companhia Riograndense de Mineração e Banrisul. Afora os postos de chefia, o PMDB desfruta de Cargos em Comissão (CC''s) de segundo e terceiro escalões. "Se alguém ficar no governo, será pela cota pessoal da governadora. É uma decisão minha", declarou Simon.

O secretário da Saúde, Osmar Terra, que participou da reunião em Rainha do Mar a convite de Diaz, manifestou simpatia pela permanência. "Muitas coisas estão se concretizando em todo o Estado neste período. Eu gostaria de completar o processo", destacou. Ele acredita que a saída se dará, efetivamente, em fevereiro, após reunião entre Simon e Yeda. Diaz afirmou que os secretários do PMDB considerados imprescindíveis poderão ser mantidos por decisão da governadora. Simon justifica o afastamento em virtude da pré-candidatura de José Fogaça (PMDB) ao Palácio Piratini. "A Yeda também deverá concorrer. A saída é normal nestas condições. Não vamos entrar no bloco de oposição, continuaremos apoiando o governo quando possível", comentou. Simon e Diaz ainda aproveitaram o encontro para firmar um pacto: aquele partido que não passar ao segundo turno das eleições ao governo estadual ingressa na base de apoio do outro. "É algo recíproco. Nós fizemos isso em 2006, quando votamos na Yeda Crusius", lembrou o presidente do PMDB.


(Fonte: Correio do Povo)

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