Gerando riquezas para o Rio Grande, por Yeda Crusius*

Após criar a importante Lei nº 13.196, de 13 de julho deste ano, o governo do Estado passa a regulamentar alguns capítulos, com o intuito de efetivar sua implementação e, com isto, criar um ambiente favorável à inovação nas empresas do Rio Grande do Sul. Neste sentido, foi instituído o Pró-Inovação/RS, importante mecanismo de incentivo fiscal para empresas inovadoras, reconhecido pelo setor produtivo como um dos mais arrojados programas de incentivos do país.

Hoje, estamos assinando o decreto que cria o Programa Gaúcho de Parques Científicos e Tecnológicos – PGtec, com o objetivo de estimular não somente a consolidação de parques tecnológicos já existentes, mas principalmente estimular a criação de novos empreendimentos cuja importância está diretamente relacionada à sua capacidade de envolver, em um mesmo ambiente, universidades e empresas. Um investimento inicial da ordem de R$ 10 milhões já está previsto no orçamento estadual de 2010 para este fim.

Temos no Estado um conjunto excepcional de universidades federais, particulares, comunitárias, assim como nossa Uergs. Cada uma delas trabalha para o desenvolvimento regional, principalmente quando dialoga com o setor produtivo e o setor público. É a partir desta construção coletiva que são potencializadas as vocações regionais, além de se criarem novas alternativas de desenvolvimento.

Nesta perspectiva, destaca-se a iniciativa do governo, através da Secretaria de Ciência e Tecnologia, que é o Programa de Polos Tecnológicos instituído em 22 regiões, formando uma rede cooperada e participativa de instituições parceiras em busca de novas tecnologias, produtos e processos.

Agora, com o PGtec, novos rumos e caminhos se abrem para o crescimento econômico, a partir da pesquisa científica aplicada e da inovação de mercados. Seguindo uma tendência internacional de desenvolvimento, os parques tecnológicos gaúchos devem avançar em direção ao Interior, distribuindo-se de forma a contemplar com seu ambiente de inovação a promoção e diversificação da matriz produtiva regional, cumprindo-se, dessa forma, o estímulo necessário ao aumento de riquezas das comunidades em qualquer parte do nosso imenso Rio Grande.

É a efetiva participação do governo na criação de um Estado moderno, com maior geração de emprego e renda, unindo sua tradicional vocação para a produção à agregação de valor proporcionada por novas tecnologias.

Está surgindo um novo Rio Grande!