ÁREA RESTRITA    
Login    Senha   
Página Incial
Técnicos Tributários participam de assembleia conjunta dos servidores públicos
Em coletiva de imprensa, Afocefe apresenta proposta para Estado superar acrise
Afocefe apresenta ao presidente da Assembleia Legislativa estudo que aponta saída para crise
NEWSLETTER
Assine a newsletter do AFOCEFE Sindicato e receba notícias por
e-mail:
Nome:
E-mail:
Notícias

Fraudes na bomba geram prejuízo de R$ 1,5 bilhão

13/11/2009


Na contramão do País, arrecadação gaúcha apresentou queda de 5,29%

O Rio Grande do Sul deixou de arrecadar R$ 1,5 bilhão entre 2003 e 2008 devido a fraudes na adulteração de combustíveis. O valor foi divulgado nesta quinta-feira pelo presidente do Sindicato dos Técnicos do Tesouro do Estado (Afocefe), Elton Nietiedt, no 11º Sefaz Debate, cujo tema foi Fraudes e Adulterações em Combustíveis, na Assembleia Legislativa. De acordo com Nietiedt, enquanto nesses cinco anos o País teve um crescimento na arrecadação de combustíveis da ordem de 16,66%, o Rio Grande do Sul amargou uma queda de 5,29%.

Dados do Sindicato Nacional dos Distribuidores de Combustíveis (Sindicom), indicam que, no mesmo período, o consumo de gasolina aumentou 16% no Estado. Já a demanda por álcool mais do que dobrou, com alta de 108%. "Com uma elevação desse nível, e sem queda nos preços, só a sonegação pode explicar a redução nos impostos arrecadados", afirmou o presidente da Afocefe. Segundo informações do Sindicato Nacional dos Técnicos da Receita Federal (Sindireceita), de 20% a 30% dos combustíveis comercializados no Rio Grande do Sul são adulterados. As principais fraudes são a adição de solvente e de álcool acima do permitido na gasolina, a mistura de água no álcool e a permissão de comercialização de combustíveis sem origem legal.

O presidente da Assembleia, deputado Ivar Pavan (PT), disse que a colocação do lacre fiscal nas bombas de distribuidores de combustíveis poderia resolver o problema e sugeriu a criação de uma força-tarefa formada por servidores da Polícia, Ministério Público e Secretaria da Fazenda. O gerente comercial da Companhia Brasileira de Petróleo Ipiranga, Wagner Calvatti, concordou com a gravidade da situação, mas apontou a competição exacerbada, criada pela elevada carga tributária, como uma das causas do problema.  

Nietiedt também criticou a atuação da Secretaria da Fazenda, que, segundo ele, não realiza uma fiscalização tão intensiva quanto em outros estados. "No Rio Grande do Sul faz-se um monitoramento a distância, apurando-se apenas o que é lançado no sistema. Mas os produtos que são ilegais e transitam nas estradas não estão no sistema", afirmou. Como exemplo da necessidade de uma fiscalização preventiva, o dirigente citou o exemplo de duas empresas distribuidoras que foram autuadas, neste ano, no valor de R$ 100 milhões, quando o capital social que elas possuem atinge apenas R$ 1 milhão. "Isso significa que a fraude nunca será paga, e entrará para a dívida ativa do Estado. Não podemos deixar que ações fraudulentas se acumulem."

De acordo com Paulo Boamar, do Comitê Sul-Brasileiro de Qualidade dos Combustíveis, a solução para os desafios de fiscalização passa por ações de inteligência dos órgãos de segurança. "O crime se modernizou, e a fiscalização também precisa se modernizar, adaptando-se aos novos tempos."



(Fonte: Jornal do Comércio)

VOLTAR
Print

Em construção

Rua dos Andradas, 1234, 21º andar - Porto Alegre/RS - CEP 90.020-008
Fone: (51) 3021.2600 - e-mail: afocefe@afocefe.org.br