ÁREA RESTRITA    
Login    Senha   
Página Incial
Técnicos Tributários participam de assembleia conjunta dos servidores públicos
Em coletiva de imprensa, Afocefe apresenta proposta para Estado superar acrise
Afocefe apresenta ao presidente da Assembleia Legislativa estudo que aponta saída para crise
NEWSLETTER
Assine a newsletter do AFOCEFE Sindicato e receba notícias por
e-mail:
Nome:
E-mail:
Notícias

Guardado a sete chaves

08/11/2009
Planejado em silêncio desde março, o pacote de medidas para o funcionalismo público só chegou ao conhecimento da base aliada e da grande maioria dos secretários oito horas antes de ser anunciado à imprensa. Em um café da manhã na quinta-feira, no Galpão Crioulo do Piratini, Yeda Crusius revelou ao conselho político as mudanças que pretendia comunicar à tarde.

A maior preocupação durante o encontro foi definir a linguagem que seria utilizada pelo governo para divulgar as ações. Por recomendação de parlamentares, cortou-se dos textos a palavra “retirar” para que não houvesse interpretações de sindicalistas relativas à perda de direitos adquiridos em temas como a premiação por desempenho. Outro termo evitado foi a “meritocracia”. Quase 30 pessoas testemunharam intervenções da governadora, acompanhada de secretários estratégicos, como Mateus Bandeira (Planejamento), Ricardo Englert (Fazenda) e Otomar Vivian (Casa Civil) numa roda em semicírculo. Coube a Bandeira detalhar aspectos técnicos da iniciativa.

Por duas horas, Yeda anotou sugestões. Ao final do encontro, pediu a Bandeira que fizesse alterações na apresentação das propostas até o meio-dia. Uma nova reunião foi convocada por Yeda, desta vez em meio a um almoço no próprio Galpão Crioulo – foi servido arroz, feijão mexido e charque na abóbora. Nessa segunda etapa, Yeda, secretários e conselho político discutiram de que forma responderiam aos ataques da oposição, que tentaria desqualificar os projetos.

– A oposição vai dizer que é pouco, mas esse é o nosso limite e é um grande avanço – explicou o titular do Planejamento a um parlamentar.

Projeções estavam prontas há três meses. As avaliações duraram seis meses. Para o orçamento de 2010 já foi previsto um gasto de pessoal maior, incluindo o teto máximo de reajustes salariais. Em setembro, técnicos passaram a discutir quais medidas caberiam nessa previsão orçamentária. A ideia era não misturar a negociação do orçamento com aumento salarial no Legislativo.

No início da semana, Yeda pediu que tudo fosse acelerado para que a divulgação das medidas ocorresse o quanto antes. Os ajustes se seguiram na quarta-feira, em reuniões entre Bandeira, Englert, Otomar e Yeda. A governadora insistia num ponto: era preciso ter certeza de que o equilíbrio nas contas estaduais seria mantido.


(Fonte: Zero Hora)

VOLTAR
Print

Em construção

Rua dos Andradas, 1234, 21º andar - Porto Alegre/RS - CEP 90.020-008
Fone: (51) 3021.2600 - e-mail: afocefe@afocefe.org.br