Bomba-relógio
03/11/2009
Quem acompanha a evolução dos gastos do Rio Grande do Sul com o
pagamento de aposentadorias não vai se surpreender com o diagnóstico do
ecomomista Darcy Carvalho dos Santos no livro A Previdência Social no
Brasil: 1923 – 2009 – Uma visão econômica.
Carvalho mostra que
em 1970 os inativos representavam 36,5% dos gastos com pessoal. Em
2008, o Estado gastou R$ 5,2 bilhões com os servidores ativos e R$ 5,7
bilhões – 10% a mais – com inativos e pensionistas.
O economista
calcula que até o final de 2026 todos os atuais servidores terão
cumprido as condições para requerer a aposentadoria. Serão 50 mil
inativos a mais somente no período de 2011 a 2018.
(Fonte: Rosane de Oliveira - Zero Hora)
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