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Piratini chama categorias para tratar de reajustes

03/11/2009

Paralelamente a aumentos, governo pretende aplicar sistema que premia servidores por metas atingidas

Enquanto o Piratini inaugura uma fase de negociações sobre reajustes, algumas categorias sinalizam com acordos e outras aproveitam para pedir mais. Há também um terceiro grupo: o de servidores descontentes com a meritocracia – política que vai nortear a temporada de diálogos entre governo e funcionários.

Secretário do Planejamento, Mateus Bandeira encaminhará hoje à governadora Yeda Crusius uma série de projeções sobre o que é – e o que não é – possível conceder às classes insatisfeitas. A partir de amanhã, ganharão força as conversas com militares, professores, técnicos-científicos e demais servidores do Executivo (veja quadro).

Bandeira já avança em um ponto para chegar ao consenso com a Brigada Militar. O reajuste de 19,9% no salário dos oficiais, ainda referente às Leis Britto, é visto com bons olhos. Mas a principal reivindicação da BM se refere a um aumento de 100% no vencimento dos soldados – hoje o mais baixo do país.

– Estamos focados na situação dos que recebem menos, que é o caso dos soldados. Ainda não posso falar em números, mas segurança pública é prioridade – adianta Bandeira.

Nem os militares acreditam que o aumento de 100% seja viável, mas a entidade que representa a categoria já recusou, no mês passado, uma possibilidade apresentada pela Fazenda.

– Nos mostraram estudo informando que seria possível aumentar em 3,5% a matriz salarial. Após rejeitarmos, concordaram em conversar novamente – conta o presidente da Associação dos Oficiais da Brigada Militar, coronel Jorge Luiz Braga.

Técnicos-científicos pedem equiparação com procuradores

Já os técnicos-científicos (servidores do Executivo com nível superior), com reunião marcada para amanhã, emendaram à reivindicação inicial um pedido fadado ao fracasso, conforme sinaliza Bandeira. Primeiro, pediam reposição salarial de 44,73% referente à perda inflacionária. Agora, reivindicam também direitos iguais aos procuradores de Estado, que podem ser beneficiados com um subsídio em tramitação na Assembleia. Assim, o salário inicial dos técnicos-científicos passaria para R$ 13 mil.

– Temos nível superior como os procuradores. Por que devemos ganhar menos? – questiona o presidente do Sindicato dos Técnicos-Científicos (Sintergs), Cézar Pacheco Chagas.

Assim como a presidente do Cpers, Rejane de Oliveira, Chagas reprova a política de meritocracia. O método premia com dinheiro quem atinge metas de qualidade pré-estipuladas. Embora o governo não revele como seria o processo, adianta que será o norte dos diálogos.

– Isso é fugir do debate sobre reajustes, é enganar os servidores. E como se avalia desempenho em escolas com enormes diferenças de estrutura? – pergunta Rejane.

– Queremos premiar o servidor toda vez que ele conseguir melhorar o serviço prestado à sociedade – rebate Bandeira.

paulo.germano@zerohora.com.br

PAULO GERMANO
Agenda de reuniões
Representantes das categorias têm encontros previstos nos próximos dias
- Técnicos-científicos – Amanhã
- Professores – 11 de novembro
- Servidores da extinta Caixa Econômica Estadual – Esta semana
- Brigada Militar – Esta semana
- Quadro Geral do Estado – Até 19 de novembro
- Servidores de autarquias (como Daer, IPE e Irga) – Até 19 de novembro

(Fonte: Zero Hora)

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