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Estatal promete integrar RS a ferrovias do país

22/10/2009


Ao aprovar a criação da Ferrosul, Yeda deu aval para estudos que envolveriam 238 municípios

Depois de anos ilhado por trilhos curtos, o Rio Grande do Sul enfim deve ingressar no circuito ferroviário do país.

A governadora Yeda Crusius aprovou ontem a criação da Ferrosul, empresa pública que ligaria o Estado à famosa Ferrovia Norte-Sul, que até hoje só chegou ao Mato Grosso. A parceria com os governos do Paraná, de Santa Catarina e do Mato Grosso do Sul resultaria em trilhos de trem cortando 238 municípios gaúchos.

Liderada pelo deputado Jerônimo Goergen (PP), uma comissão de prefeitos, deputados e vereadores levou ontem à governadora um estudo prévio de viabilidade do projeto.

– Na próxima reunião do Conselho de Desenvolvimento e Integração do Sul (Codesul), levarei uma moção que estenda o apoio dos governadores à Ferrosul, para botar fim ao isolamento que os Estados do Sul têm hoje – disse Yeda ontem, na reunião com a comissão de parlamentares e prefeitos.

A proposta é baseada nos planos da estatal paranaense Ferroeste – que já impulsiona ramificações da Ferrovia Norte-Sul para Chapecó (SC) e para o Porto de Antofagasta, no Chile.

Percebendo que a empresa paranaense poderia se interessar no território gaúcho, Goergen propôs uma continuação para o Sul, em audiência pública ocorrida no início do mês, em Nonoai – município por onde os trens entrariam e deixariam o Estado. Assim, a Ferroeste passaria a se chamar Ferrosul. A previsão é de que, em quatro anos, as obras já estejam andando.

– Nossa malha ferroviária não tem qualquer ligação com o Brasil atualmente. E o governo não gastará um centavo para isso – afirma o deputado.

Segundo ele, os investimentos da ordem de R$ 3 bilhões partirão do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e da iniciativa privada. Hoje a Ferroeste é a única empresa do país com autorização do governo federal para construir novas linhas de trem. A transformação em Ferrosul colocaria o governo gaúcho como acionário da estatal e, principalmente, como gestor da própria infraestrutura ferroviária.

A contrapartida da parceria para o governo paranaense seria justamente a possibilidade de atuar junto ao poderio econômico do Rio Grande do Sul – especialmente forte na área de agricultura. A expectativa de Goergen é de que os trens, que alcançariam uma velocidade de até 160 km/h, comportem passageiros. É com este foco que ele vai pedir ao governo federal que banque o único gasto que caberia ao Estado: um estudo de sustentabilidade das linhas, que mostra por onde elas vão passar, além do impacto ambiental. O preço é de R$ 300 mil.

– Imagina na Copa do Mundo, em 2014, um trem de passageiros ligando o Rio Grande do Sul ao país todo. Tenho certeza de que o governo federal vai liberar – sustenta Goergen.

A Ferrosul
O CUSTO E A OBRA
- R$ 3 bilhões em investimentos (o Estado não teria participação no financiamento do projeto)
- 4 anos é o prazo estimado para que as obras comecem a andar efetivamente
VANTAGENS
- 238 municípios gaúchos envolvidos
- Entre 120 e 160 km/h é a velocidade prevista para o trem
- Chile, Bolívia e boa parte do país interligada com o RS

(Fonte: Zero Hora)

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