ÁREA RESTRITA    
Login    Senha   
Página Incial
Técnicos Tributários participam de assembleia conjunta dos servidores públicos
Em coletiva de imprensa, Afocefe apresenta proposta para Estado superar acrise
Afocefe apresenta ao presidente da Assembleia Legislativa estudo que aponta saída para crise
NEWSLETTER
Assine a newsletter do AFOCEFE Sindicato e receba notícias por
e-mail:
Nome:
E-mail:
Notícias

Urgência na diversificação

20/10/2009
A constatação de que a economia gaúcha está perdendo peso relativo no país, devido a razões que vão desde sua excessiva dependência ao desempenho do campo até os prejuízos de sua característica exportadora diante do câmbio defasado, recomenda um debate amplo sobre as possíveis saídas e as formas de colocá-las em prática. Entre as providências mais citadas por especialistas, e que deveria merecer atenção especial, está a necessidade de o Estado diversificar sua atividade produtiva. Não se trata de abrir mão de sua vocação agropecuária e da ênfase à área de serviços, mas de levar a economia gaúcha a um novo patamar, tornando-a menos dependente de instabilidades como as habitualmente relacionadas ao agronegócio.

O inadmissível é que um Estado com o potencial do Rio Grande do Sul possa continuar perdendo o espaço que detinha na economia nacional. As razões são múltiplas, a começar pelo fato de que os últimos dados disponíveis indicam o Rio Grande do Sul como o quinto Estado mais caro para quem produz no Brasil. Entre as explicações para isso, estão a fragilidade da infraestrutura, tornando elevados demais os custos com transporte, e questões de aspecto tributário, responsáveis pela perda para outros Estados de unidades industriais importantes.

Mesmo numa área tradicional como o agronegócio, o Rio Grande do Sul também perde espaço para outros Estados. Na última década, o rebanho gaúcho encolheu 15% e, com exceção do arroz, os demais cultivos vêm se estagnando. Na condição de segunda maior exportadora de produtos agropecuários, a economia gaúcha deveria buscar saídas imediatas para reforçar a atividade primária.

Além de lutar por condições de estabilidade econômica, o Estado precisa repensar sua política tributária, evitando a continuidade da perda de empresas. Mas é importante, acima de tudo, que aposte na diversificação de sua atividade produtiva, evitando a excessiva dependência do desempenho de uma ou outra área e os prejuízos provocados por situações climáticas adversas.


(Fonte: Editorial Zero Hora)

VOLTAR
Print

Em construção

Rua dos Andradas, 1234, 21º andar - Porto Alegre/RS - CEP 90.020-008
Fone: (51) 3021.2600 - e-mail: afocefe@afocefe.org.br