ÁREA RESTRITA    
Login    Senha   
Página Incial
Técnicos Tributários participam de assembleia conjunta dos servidores públicos
Em coletiva de imprensa, Afocefe apresenta proposta para Estado superar acrise
Afocefe apresenta ao presidente da Assembleia Legislativa estudo que aponta saída para crise
NEWSLETTER
Assine a newsletter do AFOCEFE Sindicato e receba notícias por
e-mail:
Nome:
E-mail:
Notícias

Alberto Oliveira propõe audiência pública para discutir substituição tributária

16/10/2009






Diante da insatisfação e da repercussão negativa que a substituição tributária gerou para alguns setores no Rio Grande do Sul, o deputado Alberto Oliveira (PMDB) solicitou a realização de audiência pública para discutir o assunto. O requerimento foi encaminhado nesta quinta-feira (15), à Comissão de Economia e Desenvolvimento Sustentável.
 
A substituição tributária altera o sistema de cobrança do ICMS, que passa a ser recolhido diretamente nas empresas produtoras, e não mais nos pontos de venda das mercadorias. 29 segmentos foram incluídos no sistema e mais três entram em novembro.  
 
Conforme o parlamentar peemedebista, a substituição tributária é uma medida que facilita a fiscalização e impede a sonegação de impostos e, por isso, é positiva. Entretanto, ressalta que a forma de cálculo do valor a ser pago pela empresa torna injusto o valor cobrado pelo fisco: “Não se discute os princípios da substituição tributária, mas os critérios utilizados para calcular a média de valor agregado, sobre o qual será cobrado o tributo. Não há regras claras, e sim uma injustiça pela forma como está sendo aplicada”, afirma o parlamentar.
 
Entre as causas da insatisfação, estão a falta de transparência sobre as formas de avaliar o ICMS devido pelas empresas, além de critérios utilizados na base de cálculo, que não condizem com a realidade de mercado do Rio Grande do Sul e tornam os custos muito elevados, impraticáveis no mercado.
 
É o que alega, por exemplo, o setor vinícola. Tomando como exemplo o caso do vinho comum, o presidente da Associação Gaúcha de Vinicultores (Agavi), Darci Dani, afirma que a base de cálculo para o valor agregado torna o preço estimado bem superior ao que é cobrado pelo produto nos supermercados: para cada litro, a base de cálculo é R$ 4,47 o litro. Para o garrafão de 4,6 litros, o valor seria R$ 20,56. Mas, segundo o presidente da Agavi, nas prateleiras, o preço médio do produto é de R$ 10. “Não somos contra a substituição tributária. Mas queremos rever a forma de cálculo, porque não temos como pagar o imposto sobre um valor que é bem superior ao que será cobrado. Isto vai onerar nossas empresas, ou será repassado para o consumidor final”, explica.
 
“Isto pode gerar um problema especialmente para as pequenas empresas, que além de terem dificuldades no esclarecimento sobre a substituição tributária, são oneradas pagando ICMS equivalente a valores superiores aos praticados nas prateleiras”, ressalta Alberto Oliveira. Conforme o deputado, “com a audiência busca-se um esclarecimento por parte da Secretaria da Fazenda e a revisão deste decreto, para que estas injustiças, que fazem a carga tributária ficar mais alta, sejam anuladas”.
 
A proposta de audiência pública será votada pela Comissão de Economia e Desenvolvimento Sustentável, para que depois tenha uma data definida.
 
Matéria de Natália Pianegonda 


(Fonte: Agência de Notícias ALRS)

VOLTAR
Print

Em construção

Rua dos Andradas, 1234, 21º andar - Porto Alegre/RS - CEP 90.020-008
Fone: (51) 3021.2600 - e-mail: afocefe@afocefe.org.br