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Procuradores preparam recurso

16/10/2009

Em resposta à decisão do Tribunal Regional Federal (TRF) de excluir a governadora Yeda Crusius de ação de improbidade administrativa, procuradores federais começaram a preparar um recurso para reverter a medida. O pedido deverá ser encaminhado ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Está nas mãos da procuradora regional da República Samantha Dobrowolski a tarefa de elaborar os recursos.

A avaliação da Procuradoria-Geral da República (PGR) é de que não há consenso sobre o entendimento dos magistrados do TRF de que a governadora não pode ser julgada por improbidade. Nesse caso, por ter sido afastada da ação, Yeda não poderá responder pelo caso após encerrar o mandato. Se a ação de improbidade fosse mantida, Yeda seguiria respondendo ao processo, mesmo já tendo deixado o governo.

A PGR também não esconde um descontentamento com o STF em relação ao caso. Há uma semana, procurador-geral Roberto Gurgel espera que o ministro Ricardo Ricardo Lewandowski, relator do inquérito que apura suposto envolvimento do deputado federal José Otávio Germano (PP) na fraude do Detran, encaminhe provas documentais e interceptações telefônicas que fazem parte do processo por improbidade contra a governadora.

A documentação foi requisitada pelo próprio Gurgel em 19 de agosto, mas só chegou ao STF em 8 de outubro, enviada pela Justiça de Santa Maria.

A assessoria do Supremo afirma que não há prazo para que o relator despache as provas. Somente de posse dos documentos, Gurgel poderá definir se há ou não a necessidade de requisitar uma ação penal contra a governadora e os demais envolvidos na fraude do Detran, que desviou R$ 44 milhões dos cofres públicos.

iara.lemos@gruporbs.com.br

IARA LEMOS | Brasília
Entenda a decisão do TRF
- A 4ª Turma do TRF-4 definiu na quarta-feira que a Justiça Federal de Santa Maria não pode processar a governadora por improbidade administrativa porque ela é um agente político com mandato executivo.
- O relator do caso no tribunal é o juiz federal convocado Sérgio Tejada Garcia. A presidente da Turma, desembargadora Marga Tessler, e o juiz federal convocado Márcio Rocha concordaram com o entendimento do relator de excluir Yeda do processo. Yeda era ré em ação civil ajuizada pelo Ministério Público Federal (MPF).
- Dessa forma, Yeda só poderá ser alvo de processo criminal no Superior Tribunal de Justiça (STJ) ou ser julgada por crime de responsabilidade (impeachment) na Assembleia.
- Os procuradores da República devem recorrer aos tribunais superiores em Brasília para evitar a exclusão de Yeda do processo porque questionam os argumentos do TRF-4.
- Se o recurso do MPF for aceito no STJ ou no Supremo Tribunal Federal (STF), a governadora continuará sendo ré na ação por improbidade. Se for rejeitado, Yeda não será processada.
- Não há como ter certeza sobre qual será a decisão, porque o tema é polêmico. A palavra final será do STF.
- A exclusão não significa que Yeda está livre de processos. Documentos e interceptações telefônicas da ação de improbidade serão analisados pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, responsável por avaliar se há indícios de crime. Se Gurgel decidir por uma ação penal contra Yeda, o caso poderá tramitar no STJ ou no STF.

(Fonte: Zero Hora)

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