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Oposição questiona empréstimo

15/10/2009

A sessão da CPI da Corrupção na Assembleia Legislativa foi marcada ontem por uma polêmica levantada pelos deputados Paulo Azeredo (PDT) e Daniel Bordignon (PT).

Os parlamentares afirmaram que a Alliance One, empresa fumageira que fez doação de R$ 200 mil à campanha da governadora Yeda Crusius em 2006, teria sido beneficiada com um empréstimo irregular do Banrisul em abril deste ano.

Os deputados apresentaram cópia de um documento interno do banco em que a empresa teria como limite de crédito R$ 25 milhões. A direção do Banrisul, porém, teria concedido empréstimos no valor total de R$ 50,9 milhões. As operações, conforme os parlamentares, não teriam recebido o aval da área técnica do Banrisul. Mesmo após receber créditos no valor de R$ 40,9 milhões, a empresa pediu mais R$ 10 milhões.

O setor técnico teria rejeitado o novo financiamento por considerar que as garantias da empresa não cumpriam as exigências. A opinião da área técnica, alegaram os deputados, não teve validade para o Comitê de Crédito do Banrisul, que despachou à direção um parecer, no dia 23 de abril deste ano, defendendo a liberação do crédito solicitado pela Alliance One.

– A direção do Banrisul aprovou a operação quatro dias depois, em 27 de abril. Foi rápido demais – disse Azeredo, sem informar como obteve o documento.

O pedetista ainda apresentou uma lista, que teria sido obtida junto à Secretaria da Fazenda, atestando que a Alliance One e a CTA-Continental Tobbacos foram as fumageiras que mais compensaram créditos de ICMS entre 2006 e 2008. Os dados estariam sob sigilo, e por isso não foram revelados.

A Alliance One e a CTA estão no centro da polêmica envolvendo um suposto esquema de caixa 2 na campanha tucana de 2006. O tema veio à tona com as gravações de conversas entre o consultor de empresas Lair Ferst e o ex-assessor da governadora Marcelo Cavalcante, encontrado morto em fevereiro. As fitas foram citadas em maio pela viúva do morto, a empresária Magda Koenigkan, mas só foram ouvidas publicamente em agosto.

Nas conversas, Cavalcante e Lair comentam que a Alliance One e a CTA teriam doado, cada uma, R$ 200 mil à campanha de Yeda após a eleição e uma semana antes da compra da casa da governadora. Os R$ 400 mil, continuam os dois, teriam sido recolhidos pelo ex-marido da governadora, Carlos Crusius, e usados na compra.

Relator da CPI, Coffy Rodrigues (PSDB) deixou a sessão em protesto contra a presidente, Stela Farias (PT), que se recusou a votar o plano de trabalho dele.

Contrapontos
O que diz o Banrisul
Segundo a assessoria de imprensa, a instituição não pode se manifestar sobre operações de crédito devido ao sigilo comercial e bancário.
O que diz a Alliance One
Zero Hora não conseguiu contato com a coordenadora de Comunicação da empresa, Deise Kanitz. Nas manifestações anteriores sobre o suposto caixa 2, a empresa afirmou ter feito uma doação legal e transparente à campanha, apresentando, inclusive, recibo da doação.
O que diz a CTA-Continental
Zero Hora não conseguiu contato com a empresa. Nas manifestações anteriores sobre o suposto caixa 2, o diretor-presidente da companhia, Allan Kardec Nunes Bichinho, negou repasses para a campanha de Yeda.



(Fonte: Zero Hora)

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