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Lei dos Desmanches terá nova regulamentação em 30 dias
08/10/2009
Saudada como importante instrumento no combate ao furto e roubo de veículos no
Estado desde sua vigência, em julho de 2007, a Lei dos Desmanches (12.745)
deverá ter nova regulamentação em 30 dias. Esse é um dos resultados da
audiência pública desta quarta-feira, na Comissão de Economia da Assembleia
Legislativa. A minuta do novo decreto foi apresentada por representantes da
Casa Civil e Detran, suscitando um longo debate com entidades e parlamentares
na Sala de Convergência do Parlamento gaúcho.
Ficou definido, por exemplo, que
será de competência do Detran gerenciar o Sistema Estadual de Controle de
Desmanches e Revenda de Peças Usadas (Secoderpu). No entanto, o modelo de
credenciamento das empresas e o que será exigido dos proprietários na hora da
emissão do alvará de funcionamento, ainda não ficou detalhado. Para o autor da
lei, deputado Adroaldo Loureiro (PDT), a audiência permitiu avanços que
contemplem as partes envolvidas. “A legislação teve efeitos positivos, pois
colocou o problema na pauta do dia. Agora, precisamos amarrar o comprometimento
de todas as partes envolvidas nesse processo”, destacou.
O subchefe Jurídico da Casa Civil,
César Marsillac, avalia que os debates em torno da lei e sua efetividade,
possibilitaram chegar a um “texto de regulamentação possível de ser
cumprido em seus preceitos legais”. Titular da Delegacia de Furtos e Roubos,
Heliomar Franco também considerou positiva a reunião e anunciou que, na estrutura
da Polícia Civil, já está criado um departamento de controle técnico para os
desmanches, mas que ainda não foi instalado. “Estamos todos aprendendo.
Chegamos a fase de maturação”, comentou.
Assessor da presidência do Detran,
Gerson Drevnovicz entende que o órgão necessita ampliar seu quadro de
funcionários para atender à demanda prevista em lei. Já o para o presidente do
Sindicato do Comércio de Peças Automotivas (Sincopeças) Milton Gomes Ribeiro,
faltou ao governo do Estado, até o momento, vontade política em fazer cumprir a
legislação ou em resolver o problema.
Segundo Dagoberto Pereira, da
Associação dos Empresários do Comércio de Peças Automotivas Novas e Usadas
(Aecop-rs), a lei permitiu que a sociedade compreendesse que existem
comerciantes legais e ilegais. “Antes, éramos todos considerados ilegais, mas
essa não é a realidade. Muitos atuam dentro da lei e precisam ser respeitados e
ouvidos”, destacou. O presidente do Sindicato dos Técnicos do Tesouro, Enio
Nietiedt, cobrou maior participação da Secretaria da Fazenda em fiscalizar a
atividade de desmanches de veículos.