Se a governadora Yeda Crusius vetar o projeto que aumenta a Gratificação de Apoio ao Controle Externo (Gace) para auditores e oficiais do Tribunal de Contas do Estado, aprovado pela Assembleia, os funcionários vão pressionar pela aprovação de um aumento linear de 15,73%, idêntico ao concedido aos servidores do Tribunal de Justiça e do Ministério Público.

A repercussão desse aumento, segundo cálculos das entidades que representam os servidores, seria de R$ 25 milhões já no primeiro ano.

Com o reajuste, a Gace dos auditores (que têm salário básico de R$ 5.278) passa de R$ 1.055,60 hoje para R$ 5.278 em 2012. Os aumentos representam uma elevação de R$ 4,1 milhões neste ano e R$ 44,1 milhões na folha em 2012.

Projeto reduz valor das FGs

Criticado pelo secretário do Planejamento, Mateus Bandeira, por representar aumento para quem ganha mais, o projeto é defendido pelas entidades dos servidores como “moralizador”. O argumento é de que eleva os salários de quem está em campo, fiscalizando a aplicação do dinheiro público, corta 75 funções gratificadas e reduz em 50% o valor das FGs remanescentes.

Hoje, a mais alta FG do TCE é de R$ 10.911,20. Com o projeto, cairá para R$ 5.445,60, mas só quando trocar de mãos. Quem incorporou uma FG não sofrerá cortes.

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Auditores do TCE desafiam os colegas da Fazenda a divulgarem os seus contracheques, como eles estão fazendo, com autorização em cartório para liberar a publicação pela imprensa.