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Aliados de Yeda devem barrar impeachment

16/09/2009

Estratégia do Piratini será encerrar rápido processo contra governadora na Assembleia

Com maioria na comissão do Legislativo que analisará se deve ou não prosseguir o processo de impeachment contra a governadora Yeda Crusius, a base aliada planeja barrar o mais rápido possível a iniciativa. A justificativa será de que não há provas suficientes.

Segundo os critérios de proporcionalidade definidos pela Assembleia Legislativa, parlamentares de PMDB, PP, PTB, PPS e PSDB, que sustentam Yeda, terão 18 das 30 vagas da comissão. Os partidos de oposição – PT, PSB, PDT, PC do B e DEM– ficarão com 12. Após a eleição dos membros na próxima semana, a comissão definirá o relator, que terá de apresentar parecer favorável ou contrário ao andamento do processo até 8 de outubro. A maioria das siglas já definiu os nomes indicados.

Ontem à tarde, o líder da bancada do PSDB no Legislativo, deputado Adilson Troca, sinalizou que os aliados devem trabalhar para sepultar o processo, uma vez que o conteúdo da ação civil pública de improbidade do Ministério Público Federal (MPF), no entendimento da base, não traria indícios suficientes contra Yeda.

– Não tem nada contra a governadora. Quem fez a denúncia foram partidos de oposição. Vamos tomar uma posição correta – disse Troca.

Com o plenário quase vazio ontem, o segundo secretário da Mesa, Nélson Härter (PMDB), começou a ler a denúncia de servidores contra Yeda, que pedem a perda de cargo por crime de responsabilidade. Também foi lida a decisão favorável à tramitação do caso dada por Pavan. A leitura das 23 páginas consumiu cerca de duas horas e meia. Após a leitura, o deputado estadual Raul Pont (PT) foi à tribuna e enfatizou que a situação exige o prosseguimento do impeachment:

– Os vários depoimentos apontam para a cumplicidade do centro do governo com a corrupção. Todos esses elementos justificam a tramitação do pedido de impeachment.

Outro embate entre governo e oposição é sobre a quem caberá definir o cronograma de trabalho da CPI da Corrupção. Ontem, Troca aprovou requerimento na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) que, na sua avaliação, garante a tarefa ao relator em qualquer CPI. Assim, o controle ficaria com Coffy Rodrigues (PSDB). Como o questionamento foi feito na CPI do Detran e votado só agora, a presidente da CPI da Corrupção, Stela Farias (PT), acredita que não há como fazer valer esse entendimento para a atual comissão.

zerohora.com
Leia a íntegra da decisão do deputado Ivar Pavan e saiba mais sobre a CPI da Corrupção
A composição
DEPUTADOS GOVERNISTAS
Dos 30 integrantes da comissão especial que analisará se há ou não indícios para liberar o andamento do processo de impeachment contra a governadora, 18 são aliados de Yeda:
- PMDB– 5
- PP– 5
- PTB–3
- PSDB– 4
- PPS– 1
DEPUTADOS DE OPOSIÇÃO
- PT– 5
- PDT– 3
- DEM–2
- PSB– 1
- PC do B– 1
PRÓXIMOS PASSOS
- Indicação de nomes
Até sexta-feira, as bancadas terão de indicar os componentes da comissão especial. A nominata será votada em plenário no dia 23.
- Eleição de presidente
A comissão especial se reunirá, no dia 28, para eleger presidente e relator. Até o dia 8 de outubro, o relator terá de dar parecer sobre o caso que será votado na comissão e, posteriormente, levado ao plenário. A tendência é de que a tramitação seja rápida.



(Fonte: Zero Hora)

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