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Yeda muda secretários de olho na reeleição

03/09/2009

A governadora fortalece alianças ao mexer nas pastas da Casa Civil, de Governo, da Educação e das Relações Institucionais

Treze meses antes das eleições de 2010, Yeda fez nova mudança na equipe, desta vez com o objetivo de reforçar o governo para a disputa eleitoral. Deu maior peso ao PP, alçado ao comando da Casa Civil. A ideia é assegurar um aliado fiel antes do início da campanha. Os novos secretários devem ditar o rumo da gestão pelo menos até abril, quando deve haver nova reforma em razão da saída dos que pretendem concorrer. Da equipe original, restam apenas

sete titulares.

Com a estratégia de preparar a disputa da sucessão estadual em 2010, a governadora Yeda Crusius fez ontem nova reforma do secretariado. Entre as quatro mudanças anunciadas, está a nomeação do quarto chefe da Casa Civil em 33 meses de gestão. Caberá ao ex-presidente da Assembleia Legislativa Otomar Vivian (PP) comandar em ano eleitoral a pasta que é o elo entre o Legislativo e o Executivo.

A Casa Civil se torna a pasta de maior relevo ocupada pelo PP, que comanda outras três secretarias: Agricultura, Cultura e Ciência e Tecnologia. Como o PMDB deve desembarcar do primeiro escalão até o final do ano e terá candidato próprio a governador, Yeda resolveu fortalecer a presença na equipe do PP, partido com 147 prefeitos eleitos e nove deputados na Assembleia. Interlocutores dizem que a ideia é alçar a legenda ao posto de aliado mais importante, garantindo uma composição para o pleito do próximo ano.

Antes mesmo do anúncio de ontem, o PP já era cotado para indicar o vice de Yeda na eventual disputa pela reeleição, uma vez que antigos parceiros, como DEM e PDT, já estão na oposição. O PPS permanece fiel ao governo, mas é uma sigla pequena no Estado. O PTB é assediado pelo PMDB e pelo PT e ainda não definiu seu futuro.

Com um secretário experiente na vitrina política, Yeda tentará mais uma vez ajustar a relação entre governo e parlamentares. No Piratini, predomina a avaliação de que os resultados administrativos, como o zeramento do déficit (equilíbrio entre receita e despesa) são bons, mas o Executivo falha na comunicação. O então chefe da Casa Civil, José Alberto Wenzel (PSDB), do partido de Yeda, era criticado pela falta de autonomia e sintonia com os deputados. Agora, Otomar atuará junto com um correligionário, o líder do governo na Assembleia, Pedro Westphalen (PP).

– Vamos ao encontro da sociedade. Estaremos voltados para um estreitamento cada vez maior com o Legislativo – relatou o novo secretário.

PSDB mantém Educação após saída de Mariza

Às 16h30min de ontem, a governadora sinalizou motivações eleitorais ao confirmar Otomar na Casa Civil:

– Em 2010, teremos sob as regras da lei um grande debate com todos os gaúchos sobre a importância histórica de reafirmar esse projeto. Até lá, os resultados do nosso modo de governar devem ser cada vez mais percebidos e analisados como política que busca melhorias. Agora, vou poder estar presente, mais junto, ali onde a coisa acontece, junto aos gaúchos.

Apesar da aproximação com Yeda, o presidente estadual do PP, Jerônimo Goergen, disse que a aliança eleitoral não será automática e dependerá de decisão da base partidária. Hoje, haverá reunião da sigla, dividida sobre o rumo a tomar no próximo ano.

– A governadora disse, claramente, que as mudanças são para ela poder fazer política. Ontem (terça-feira), tive a plena convicção de que ela pretende ser candidata. Não pedimos ampliação de espaço. Fomos surpreendidos com esse convite de Yeda – relatou Goergen.

Após pressão do PSDB na última hora, a governadora remanejou Wenzel para a Secretaria de Relações Institucionais no lugar de Celso Bernardi (PP). Os tucanos reclamavam que o PP teria cinco secretarias caso permanecesse à frente das Relações Institucionais. Bernardi chegou a ser sondado para a Casa Civil, mas indicou Otomar. Bernardi assumirá a função de diretor de Operações do BRDE, vaga de Otomar.

Outras mudanças também foram anunciadas. A servidora de carreira Ana Pellini ocupará a Secretaria-Geral de Governo com a saída do titular, Erik Camarano. À frente da pasta de Educação ficará o tucano Ervino Deon, ex-vereador de Cachoeirinha e diretor-geral da SEC na equipe de Mariza Abreu. A ex-secretária retornará a Brasília.

– O objetivo é fazer um reforço político. O PP é um dos principais partidos de sustentação do governo. A governadora já está preparando 2010 – afirmou o secretário-geral do PPS, Sérgio Camps de Morais.

As mudanças
EDUCAÇÃO
- Quem assume: Ervino Deon
- Quem sai: Mariza Abreu
CASA CIVIL
- Quem assume: Otomar Vivian
- Quem sai: José Alberto Wenzel
SECRETARIA DE GOVERNO
- Quem assume: Ana Pellini
- Quem sai: Erik Camarano
RELAÇÕES INSTITUCIONAIS
- Quem assume: José Alberto Wenzel
- Quem sai: Celso Bernardi


(Fonte: Zero Hora)

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