Pesquisa reforça projeto do Piratini
26/08/2009
Levantamento sobre carreira do servidor foi apresentado ontem por professor americano
Ao
apresentar o resultado da 1ª Pesquisa de Democracia Deliberativa do Rio
Grande do Sul, o governo destaca que 70% dos gaúchos consideram que as
promoções e os aumentos salariais devem ser dados com base no
desempenho e na produtividade dos servidores. Enquanto isso, o apoio ao
item “tempo de serviço” variou entre 8,7% e 11,2%.
O anúncio
contou com a participação do professor James Fishkin diretamente da
Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, por meio de
videoconferência. Dois questionários foram aplicados no Estado sobre a
valorização da carreira do servidor. O primeiro, em maio, foi
respondido por 1.651 pessoas de 29 municípios. A partir dessa amostra,
um grupo formado por 226 pessoas participou de um encontro na Capital,
no início de junho. Depois de conversarem entre si e formularem
perguntas para painelistas – que defenderam pontos divergentes –, elas
responderam ao mesmo questionário.
Na meia hora em que se
comunicou com o Brasil ontem, o professor americano informou que o
mesmo processo já foi aplicado em vários locais do mundo, como Estados
Unidos, Itália, Irlanda do Norte e China. A pesquisa realizada no
Estado foi a primeira experiência na América Latina. Fishkin informou
ainda que o único viés de representação na mostra foi com relação aos
servidores públicos, o que demonstra que as “opiniões deles foram
levadas a sério durante as discussões”.
Para
o secretário-geral de Governo, Erik Camarano, o resultado reforça o
ponto de vista do governo de que é necessário avançar na direção da
remuneração por desempenho. O Piratini ainda não bateu o martelo sobre
quais carreiras devem ser atingidas pela reforma, mas se cogita
englobar segurança, saúde e educação. O projeto de lei deve ser enviado
à Assembleia até o final de setembro.
(Fonte: Zero Hora)
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