O
Ceará chegou aos atuais crescentes índices de desenvolvimento
econômico, com o segundo lugar na produção brasileira de calçados, o
terceiro na produção de têxteis e atração continuada de novas empresas,
como duas de cimento, várias de energia eólica e outras do setor
metalmecânico e eletroeletrônico, além de estar se preparando para
criar uma siderúrgica e uma refinaria de petróleo, porque os dois
últimos governos estaduais concluíram que o Governo Federal não ia,
mesmo, fazer uma reforma tributária e resolveram ousar, adotando
medidas de desoneração tributária. “Pelo fato de não haver saído a
reforma tributária no Brasil, a industrialização foi obrigada a se
regionalizar para sobreviver aos altos tributários”, informou Ivan
Bezerra de Menezes, presidente da grande indústria Têxtil Bezerra de
Menezes S.A, de Fortaleza, que tem cinco unidades de fiação de algodão,
com mais de 1.700 empregados, e se prepara para um novo investimento,
no valor de R$ 40 milhões.
Ousadia II
Tanto Bezerra de
Menezes, quanto outros empresários presentes da Maquintex, feira de
máquinas têxteis, em Fortaleza, asseguraram que o foi modelo tributário
criado no Ceará que possibilitou o crescimento econômico do estado.
Além do apoio direto do governo à ampliação e instalação de novas
indústrias, a compreensão do governador de que ao abrir mão dos
tributos estaria contribuindo de outra forma para criar empresas,
empregos e renda foi fundamental, segundo Ivan Bezerra, que também é
presidente do Sinditêxtil Ceará.