Juíza nega afastamento de governadora
11/08/2009
Com
a recusa da juíza Simone Barbisan Fortes ao pedido de afastamento do
cargo da govenadora Yeda Crusius de forma liminar – antes de examinar o
mérito da ação do Ministério Público Federal –, deve ganhar relevância
a discussão política do caso.
Eram 19h55min de ontem quando a
titular da 3ª Vara da Justiça Federal de Santa Maria negou o
afastamento e autorizou o fim parcial do sigilo da ação. Fábio Medina
Osório, advogado da governadora, protocolara pedido para evitar decisão
liminar. Em três páginas, a juíza considera “deveras complexa” a ação
dos procuradores para que seja tomada uma decisão rápida. Como se
antevisse a decisão, a governadora começou reuniões com os partidos da
base de apoio por volta das 15h30min e só terminou no início da noite,
mas decisão chegou após o término dos encontros.
– A verdade aos poucos vai se restabelecendo – reagiu o chefe da Casa Civil, José Alberto Wenzel.
Líder da bancada do PMDB, Gilberto Capoani
comentou:
– Não havia como a juíza afastar a
governadora com base nos elementos do processo.
Para os líderes da oposição, a decisão dará maior relevância à CPI.
–
O processo apenas começou. A decisão reforça a atenção à CPI. Há dois
pedidos de impeachment, e outros podem surgir – advertiu o líder da
bancada do PT, Elvino Bohn Gass.
Líder da bancada do PDT, Adroaldo Loureiro lembrou que hoje a Assembleia começa a analisar o processo:
– Vamos ver se realmente não havia elementos para embasar o afastamento
(Fonte: Zero Hora)
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