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A fiscalização das fronteiras

28/07/2009

A Polícia Federal está anunciando que empregará o Sistema Vant (Veículo Aéreo Não Tripulado), uma aeronave de observação, para vigiar e fiscalizar as fronteiras do país. Com esse equipamento, a instituição será a primeira força policial do globo a se valer desse sistema inovador para controlar o que ocorre nas divisas do território nacional.
A nave tem aproximadamente 10 metros de envergadura e conta com uma autonomia de voo de mais de 20 horas. O controle é feito remotamente por uma base situada em terra. Foi equipado com potentes câmaras fotográficas e de vídeo com poder de registrar a longas distâncias os movimentos de veículos e de pedestres.
A tecnologia instalada permite que todas as informações colhidas sejam repassadas em tempo real para os agentes que estão nos postos policiais. A princípio, o programa pioneiro deverá contar com 20 policiais que atuarão na base de São Miguel do Iguaçu, no Paraná.
Esse tipo de projeto é importante para combater o descaminho e o contrabando, principalmente de armas. O descaminho ocorre quando os produtos entram no território brasileiro sem o devido pagamento de tributos, embora não sejam itens proibidos para ingresso. Já o contrabando se dá quando produtos proibidos são introduzidos no país contrariando as leis.
O combate ao contrabando e ao descaminho pode ajudar a enfrentar a criminalidade no país. O governo federal prega o desarme da população, mas pouco êxito tem tido contra o arsenal de quadrilhas e de traficantes. Em blitze policiais, é comum se encontrar armas de última geração, muitas vezes, um armamento superior até mesmo ao empregado pelas forças policiais. Enquanto as fronteiras não forem suficientemente vigiadas, o poder de fogo dos criminosos não irá diminuir.
Em relação ao descaminho, é preciso que os produtos adquiridos paguem os impostos devidos, para evitar a concorrência desleal com os comerciantes legalmente estabelecidos, como ocorre no caso dos eletroeletrônicos. O poder público poderá usar desses recursos para investir em serviços básicos.
A melhoria dos mecanismos de vigilância é bem-vinda. A repressão ao crime precisa ser modernizada.


(Fonte: EDITORIAL CORREIO DO POVO)

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