Tempo para reação e organização
20/07/2009
Com o recesso parlamentar, o Piratini aposta em um pouco de trégua e na
redução da artilharia adversária, já que as repercussões em plenário
estarão suspensas até o início de agosto. O período servirá para o
Executivo garantir certo fôlego e para organizar estratégias visando às
negociações que terão de ser enfrentadas no segundo semestre na
Assembleia Legislativa. Mas não é só isto. Além de tentar minimizar a
crise política, o governo dedicará atenção total a alternativas para
gerir as sucessivas quedas na arrecadação, que exigem interferência. De
janeiro a junho deste ano, somente em relação ao ICMS, a arrecadação
ficou R$ 357 milhões abaixo do previsto no orçamento deste ano. As
perdas foram agravadas pela queda nas transferências da União, que de
janeiro a maio ficaram 27,9% menores do que o esperado. O mapa
detalhado dos números relativos às receitas e às despesas será
apresentado à governadora Yeda Crusius nesta terça-feira. O secretário
da Fazenda, Ricardo Englert, adianta que serão realizadas reuniões com
as secretarias e que o corte no custeio, que está em cerca de 30% desde
o início da gestão tucana, poderá ser ampliado. O remanejamento de
recursos entre as áreas também será alternativa, já que obras e
projetos em andamento terão prioridade.
(Fonte: Taline Oppitz/Correio do Povo - 19/07/09)
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