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A escolha pelo Rio Grande, por Ricardo Englert*

20/07/2009
A General Motors escolheu os gaúchos e o Rio Grande do Sul para anunciar uma das mais aguardadas notícias do mundo: o maior investimento feito pela empresa nos seus 84 anos de Brasil será em Gravataí. Isoladamente, esse anúncio de investimentos é, por si, uma vitória. Mas há mais a ser comemorado pelos gaúchos nessa notícia, que, além de uma retomada de investimentos é, também, um plano para o futuro do Estado.

O primeiro ponto está relacionado à confiança. Desde que chegou ao Estado, em 1997, a empresa encontrou aqui um ambiente propício à sua expansão, tanto no setor público gaúcho, quanto na qualificação dos trabalhadores, na infraestrutura de transportes e nas relações com a comunidade e prestadores de serviços. O projeto do Celta evoluiu para o lançamento do Prisma e agora o Rio Grande do Sul produzirá novos carros, todos projetos desenvolvidos com base em um modelo que se tornou referência mundial.

Mais do que confiança, passados 12 anos da primeira fábrica, a GM também encontra em solo gaúcho otimismo, porque da mesma forma que sua matriz vem se reestruturando, também o Rio Grande do Sul está mudando a sua história. O processo de ajuste fiscal, que em 2008 fez com que o Estado tivesse o melhor resultado da história das finanças públicas, trouxe um novo ambiente para os negócios privados.

Esse novo cenário foi fundamental para a viabilização do investimento da GM em Gravataí, porque além da nova situação financeira do Rio Grande do Sul, o Banco do Estado do Rio Grande do Sul é parceiro no investimento. Resultado inequívoco da inovadora gestão da governadora Yeda Crusius, o fortalecimento do Banrisul está possibilitando que a instituição financie com recursos próprios R$ 344 milhões desse novo projeto a taxas de mercado. Os quadros técnicos do banco, hoje, têm condições de estruturar grandes operações e ampliar seus negócios, já que o Banrisul passa a gerenciar a folha de funcionários da GM de Gravataí. A situação, portanto, é bem diversa daquele banco de 12 anos atrás, que enfrentava dificuldades e tinha poucas perspectivas para o futuro dos seus funcionários.

A expansão da fábrica da GM consolida esse novo perfil do Banrisul, que além de ter importância na atração de novos investimentos, está auxiliando no processo de ajuste fiscal. Desde a operação de venda de ações sem direito a voto, os fundos previdenciários criados com recursos do IPO estão auxiliando no pagamento dos inativos.

Nesse novo ambiente, também a GM se torna parceira do processo de ajuste fiscal gaúcho, porque com a nova produção vai gerar mais receita, mais emprego, mais renda para a região. Ao trazer para o Rio Grande do Sul seu maior investimento na história do Brasil, a GM fica ainda mais gaúcha e renova sua confiança e seu otimismo no nosso povo.


* Secretário da Fazenda do RS


(Fonte: Zero Hora)

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