ÁREA RESTRITA    
Login    Senha   
Página Incial
Técnicos Tributários participam de assembleia conjunta dos servidores públicos
Em coletiva de imprensa, Afocefe apresenta proposta para Estado superar acrise
Afocefe apresenta ao presidente da Assembleia Legislativa estudo que aponta saída para crise
NEWSLETTER
Assine a newsletter do AFOCEFE Sindicato e receba notícias por
e-mail:
Nome:
E-mail:
Notícias

O aperto no caixa

15/07/2009
A exemplo do governo federal, que um pouco tardiamente, mas ainda a tempo de evitar um desacerto nas contas públicas, recomendou aos ministros seguirem “estritamente” seus limites de gastos daqui para a frente, também o governo estadual decidiu reforçar os controles sobre a saída de recursos do Tesouro. Diante de um encolhimento de R$ 357 milhões só nas receitas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) no primeiro semestre, secretários de Estado têm até o final do mês para definir onde pretendem cortar gastos daqui para a frente. O aumento no rigor sobre o que entra e o que sai do caixa governamental, em âmbito estadual e federal, é inevitável e necessário. Ainda assim, as consequências precisam arcar mais sobre o próprio custeio da máquina pública e menos sobre o já maltratado contribuinte.

No caso do Rio Grande do Sul, a Secretaria da Fazenda calcula que, mesmo tendo gasto menos no primeiro semestre e ainda que as receitas venham a registrar alguma recuperação a partir de agora, as perdas dificilmente serão recuperadas na totalidade. Obviamente, a queda no volume de impostos se deve à crise econômica global e o aperto fiscal é a única alternativa que pode se mostrar eficiente no momento, em âmbito estadual e federal. Ainda assim, é importante que a economia de gastos e os cortes possam se restringir mais ao custeio da máquina pública. A área governamental vinha sendo particularmente favorecida no período de expansão econômica, a ponto de algumas categorias de servidores terem sido contempladas com reajustes salariais significativos.

O contribuinte, que arcou com um custo elevado para assegurar condições favoráveis ao crescimento, mal teve tempo de se beneficiar dos ganhos. É injusto que venha a ser afetado por providências que poderiam ser evitadas se o rigor fiscal fosse uma prática permanente e não apenas uma alternativa em momentos de maior dificuldade.


(Fonte: EDITORIAL ZERO HORA)

VOLTAR
Print

Em construção

Rua dos Andradas, 1234, 21º andar - Porto Alegre/RS - CEP 90.020-008
Fone: (51) 3021.2600 - e-mail: afocefe@afocefe.org.br