A governadora Yeda Crusius realizou um encontro com
jornalistas para detalhar a metodologia utilizada na 1ª Pesquisa de
Democracia Deliberativa do RS, sobre as alterações no plano de carreira
dos servidores públicos estaduais. O idealizador do método e
pesquisador da Universidade de Stanford, James Fishkin, acompanhou a
apresentação.
'É preciso mostrar o grau de confiança que existe em um processo
originado dentro do governo, numa pesquisa que nos dá um padrão de
discussão e não uma decisão, e que vai ajudar a orientar a opinião
pública sobre esse assunto', disse a governadora. Segundo ela, tão logo
os resultados finais sejam tabulados, será feita a apresentação dos
dados através da Internet e de uma campanha de divulgação.
A pesquisa, realizada em conjunto com o Instituto Methodus, suscitou
denúncia do Cpers questionando o pagamento das despesas das 226 pessoas
recrutadas para participar do levantamento, em Porto Alegre. Segundo a
governadora, todo o processo está sendo custeado pelo Programa Gaúcho
de Qualidade e Produtividade (PGQP), com a parceria do Instituto
Methodus.
Yeda lembrou tratar-se de uma mostra aleatória, envolvendo até mesmo
quem é radicalmente contrário a qualquer mudança no plano de carreira.
Os primeiros resultados, segundo a governadora, mostraram que o novo
sistema seria considerado acertado pela maioria dos entrevistados.
Conforme o professor Fishkin, os primeiros resultados permitiram
analisar a opinião geral envolvendo alterações no plano de carreira.
Outro ponto positivo para a governadora foi determinar em que grau
houve a mudança de opinião, o que leva, segundo ela, a um dado
importante, que é o fato de, mesmo sem formar maioria, terem ocorrido
alterações significativas de opinião entre os participantes da pesquisa.
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