Carreiras e Impasse

São perceptíveis as dificuldades que o governo do Estado está enfrentando para dar continuidade ao que chamou, em 2008, de Programa de Modernização da Gestão Pública. Principalmente no que diz respeito à reformulação das carreiras dos servidores públicos estaduais, item acertado com o Banco Mundial. Yeda continua acreditando que, sem mexer nos quadros de carreira, com a implementação do pagamento por mérito e avaliação de desempenho, o projeto tucano estará incompleto no RS. Aliados e articuladores próximos ao Piratini, no entanto, seguem preocupados. Estão convencidos de que o governo não pode enviar para a Assembleia apenas o projeto que propõe mudanças na área da educação.

FINAL DE MAIO

Diante do quadro, o Piratini adiou para o final de maio ou até mesmo início de junho o envio de projetos para a Assembleia envolvendo mudanças nas carreiras dos servidores públicos. Ganha tempo para que a secretária de Educação, Mariza Abreu, termine o roteiro de visitas a entidades para explicar as propostas de mudanças na carreira do magistério e conclua também a enquete, via Internet, que está sendo organizada pela sua equipe.

POUCO EMPENHO

Mesmo com o novo prazo será difícil para a administração Yeda Crusius cumprir com a agenda estabelecida junto ao Conselho Político. É pequeno o interesse de outros secretários na reforma das carreiras, já que o tema é de conflito direto com os servidores. Os secretários e assessores são, quase todos, ligados a partidos políticos e ninguém quer comprar uma briga deste tamanho com a proximidade das eleições de 2010.