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Crise: o governo estadual precisa agir, por Elvino Bohn Gass *

02/03/2009

Nós, do PT, estamos preocupados com a crise. Os efeitos nocivos de uma recessão econômica se abatem com maior profundidade sobre os trabalhadores e as classes médias, que veem minguar os postos de trabalho e diminuir a sua renda familiar.

No Rio Grande do Sul, os efeitos da crise já começam a ser sentidos. Os indicadores fundamentais da economia gaúcha dão mostras que, se nada for feito, teremos diminuição da produção e dos postos de trabalho. Segundo cálculos das entidades sindicais, já são cerca de 10 mil desempregados só no setor metalmecânico.

O setor exportador, que ocupa uma posição de destaque na economia gaúcha, teve um decréscimo de 39% de janeiro de 2008 a janeiro de 2009. Já o setor agropecuário, que representa 11% do nosso PIB além das dificuldades oriundas da crise, enfrenta um período de seca. Tudo isso indica que, mantendo-se a tendência atual, devemos ter um crescimento zero em 2009 ou talvez até uma queda no PIB.

Frente a essa situação, o governo não pode deixar de agir. Não há saída para a crise dentro dos padrões do neoliberalismo. Infelizmente, o executivo estadual do Rio Grande do Sul não está fazendo a sua parte. Em um momento em que todos os governos do mundo agem para evitar a catástrofe econômica e o governo federal toma medidas claras de incentivo à produção e defesa do emprego, a administração tucana mantém-se em uma perigosa paralisia. Parece que o mais importante para a governadora e seus auxiliares é manter a fantasia do déficit zero, cortando recursos de áreas sociais, vitimizando-se frente às reivindicações dos movimentos sociais e olhando a crise da janela dos aviões.

Por isso, apresentamos à sociedade um conjunto de sugestões que podem ser implementadas imediatamente, sem prejuízos importantes para as finanças públicas, que serão afetadas seriamente se a economia não reagir. Para se ter uma ideia, apenas uma das propostas – a de dobrar a área do plantio do trigo no Estado aproveitando a oportunidade de mercado gerada pela quebra da safra argentina – poderá gerar até 60 mil empregos e injetará mais de R$ 1 bilhão na economia. Outra – a de recuperar os incentivos do Simples gaúcho – representará R$ 90 milhões a mais no caixa das pequenas empresas do Rio Grande do Sul. São medidas simples, mas que diferenciam um governo ativo de um governo omisso.

* Líder da bancada do PT na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul
(Fonte: Zero Hora)

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